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Pegada de CO2 da madeira nativa destinada à construção civil proveniente de diferentes tipos de exploração florestal / CO2 footprint from native lumber used in the construction industry from different types of harvesting / Pegada de CO2 da madeira nativa destinada à construção civil proveniente de diferentes tipos de exploração florestal

Oliveira, Cássio Gomes de; Punhagui, Katia Regina Garcia; Oliveira, Lidiane Santana; Silva, Fernanda Belizário.
Ambiente Construído Dez 2024, Volume 24 elocation e131844

Resumo em português

Resmo O uso da madeira é frequentemente apontado como uma estratégia de descarbonização para a construção. Entretanto, a pegada de CO2 da madeira nativa, ou seja, que são as emissões decorrentes da sua exploração florestal, transporte e beneficiamento, depende do tipo de manejo florestal. Este estudo quantifica a pegada de CO2 da madeira nativa serrada bruta, proveniente de três tipos de exploração florestal: manejo sustentável, manejo convencional e extração seletiva convencional (desmatamento). Analisaram-se as emissões de CO2 da exploração florestal até o término do beneficiamento da madeira, com dados da literatura e do Sistema de Informação do Desempenho Ambiental da Construção. A pegada de CO2 da madeira serrada bruta varia entre 25 e 19.860 kgCO2/m3, com os menores valores para a madeira de manejo sustentável e os maiores para a madeira de extração seletiva convencional. Além disso, a madeira manejada estoca temporariamente, em sua estrutura celular, ~353 kgC/m3. Madeiras nativas de manejo florestal sustentável podem contribuir com a descarbonização dos edifícios, enquanto as madeiras de manejo convencional e, sobretudo, de desmatamentosão fontes expressivas de CO2 dentro do seu ciclo de vida.

Resumo em inglês

Abstract The use of wood is often indicated as a decarbonization strategy for the construction sector. However, the CO 2 footprint of native wood, that is, the emissions during wood harvesting, transportation, and processing, depends on the type of forest management practiced. This study quantifies the CO 2 footprint of native rough sawn lumber from forests with three types of harvesting: sustainable management, conventional management, and conventional selective extraction (deforestation). CO 2 emissions were analyzed from harvesting to the end of wood processing based on data from the literature and the Construction Environmental Performance Information System. The CO 2 footprint of rough sawn lumber varies between 25 and 19,860 kCO 2 /m 3 , with the lowest values for wood from sustainable management and the highest for conventional selective extraction. In addition, managed wood stores temporarily in its cell structure ~353kgC/m 3 . Native wood from sustainable harvesting can contribute to decarbonizing buildings, whereas wood from conventional harvesting and deforestation are relevant sources of CO 2 emissions, considering the wood life cycle.