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Condiciones de salud y laborales de la población trabajadora informal en situación de desplazamiento de Bucaramanga, Colombia / Health conditions and work of the informal working population in displacement Bucaramanga, Colombia / Condições de saúde e trabalho da população de trabalho informal no deslocamento Bucaramanga, Colômbia

Ardila Jaimes, Claudia Patricia; Rodríguez Amaya, Reynaldo Mauricio.
Investigaciones Andina Abr 2013, Volume 15 26 Páginas 628 - 639

Resumo em português

Introdução: o trabalho informal rege o sustento das pessoas em deslocamento no país. O fato de que não disponham de cobertura de qualidade no sistema de saúde e não estejam protegidos pelo sistema de riscos trabalhistas, leva a que careçam da detecção, análise e controle de riscos à saúde física, mental e trabalhista, tornando-os mais vulneráveis e com menos qualidade de vida. Métodos: fez-se um estudo transversal, com 741 pessoas maiores de 18 anos deslocadas à força da cidade de Bucaramanga. A taxa foi de amostragem não-probabilística. Os participantes responderam a um instrumento validado para medir variáveis sociodemográficas, socioeconómicas, de saúde e de trabalho. Resultados: na amostragem 64% eram do sexo feminino e 31% não concluíram o ensino fundamental I. A opção profissional se deveu à violência (94%); na área da saúde, 32% são obesos e 12% têm sobrepeso. Na percepção da saúde, 20% taxam como muito boa ou excelente e 38,6% como justa. Nos hábitos tóxicos, 30% são ou foram fumantes e 32% consomem álcool. Sobre trabalho, a maioria está no comércio (39%) ou nos serviços (37%). Segurança do trabalho: 12% tiveram pelo menos um acidente nos últimos 12 meses, 53% percebem o seu local de trabalho como inseguro e 80% não recebem equipamentos de proteção individual. Conclusões: a população trabalhadora informal deslocada de Bucaramanga é jovem, adulta, feminina na maioria, com condições de saúde limitadas e más condições de trabalho, precisa urgentemente de estratégias de melhoria que ofereçam garantias para reduzir sua vulnerabilidade.

Resumo em espanhol

Introducción: el trabajo informal se ha convertido en la forma de sustento de las personas en condición de desplazamiento en el país; el hecho de que muchos no cuenten con cobertura de calidad dentro del sistema de salud y no estén dentro del sistema de riesgos laborales, conduce a que carezcan de detección, análisis y control del riesgo en salud física, mental y laboral, haciéndolos más vulnerables y reduciendo su calidad de vida. Métodos: se realizó un estudio de corte transversal, donde la población seleccionada fueron personas en situación de desplazamiento forzado y mayores de edad de la ciudad de Bucaramanga. El tamaño de muestra 741 personas; el tipo de muestreo no probabilístico. A los participantes se les aplicó un instrumento validado que pretendía medir variables socio-demográficas, socioeconómicas, de salud y laborales. Resultados: en la muestra predominó el género femenino con 64%; relativo a escolaridad 31% no han completado la primaria. El mayor motivo para ser desplazado es el factor violencia con 94%. En salud, 32% tienen sobrepeso y 12% son obesos. En percepción de salud, cerca del 20% la catalogan como muy buena o excelente y 38,6% la perciben como regular. En hábitos tóxicos 30% son o fueron fumadores, y 32% reportaron consumir bebidas alcohólicas. En aspectos laborales el sector donde más se labora fue comercio (39%) y servicios (37%). Sobre seguridad ocupacional, 12% tuvieron por lo menos un accidente de trabajo en los 12 meses previos a la encuesta, 53% perciben su lugar de trabajo como inseguro y 80% no cuentan con suministros de elementos de protección personal. Conclusiones: la población trabajadora informal desplazada de Bucaramanga es una población joven, adulta, en su mayoría mujeres, con limitadas condiciones de salud y precarias condiciones de trabajo, en donde se requiere de manera urgente estrategias de mejoramiento que brinden garantías para disminuir su vulnerabilidad.

Resumo em inglês

Introduction: informal work has become the livelihood of the people living in displacement in the country, the fact that many do not have quality coverage within the health system and not within the system of occupational risks, leads to lack of detection, analysis and control of risk in both physical, mental and labor, making them more vulnerable and reducing their quality of life. Methods: we performed a cross-sectional study, where the target population were persons forcibly displaced, over 18 years of age of Bucaramanga. The sample size was 741 people surveyed, the rate was non-probability sampling. Participants answered a validated instrument intended to measure socio-demographic variables, socioeconomic, health and labor. Results: in the sample female gender predominated with 64% on education, 31% have not completed primary school. The biggest reason to be moved is the violence factor with 94%. In health, 32% are overweight and 12% obese. In health perception, almost 20% rate it as very good or excellent and 38.6% perceive it as fair. In toxic habits, 30% are current or former smokers and 32% reported drinking alcohol. On labor issues, the sector where most works was trade (39%) and services (37%). Occupational safety, 12% had at least one accident in the 12 months preceding the survey, 53% perceive their workplace as unsafe and 80% do not have supplies of personal protective equipment. Conclusions: informal working population displaced from Bucaramanga, is a young adult population mostly women with limited health conditions and poor working conditions, where urgently requires improvement strategies that provide guarantees to reduce their vulnerability