ABSTRACT: The physiological priming of seeds from native forest tree species is a promising strategy to face adverse environments. Silicon priming has shown improvements in seed coat, in addition to favoring tolerance to abiotic stresses. The aim of this work was to evaluate the physiological performance of G. americana (G. americana) seeds primed with silicon and subjected to salt stress. Two trials were carried out: in the first one, four lots of seeds were characterized and subsequently primed with silicon doses (0 mM, 2 mM, 10 mM, 60 mM), and water content and physiological performance were evaluated. In the second trial, seeds from the best lot of trial I were primed at the same doses as in the first trial and subjected to salt stress with NaCl, at osmotic potentials of -0.3; -0.6; -0.9; and -1.2 MPa (2.5; 5.0, 7.5; 10.0 dS.m־¹, respectively). For both trials, the following were evaluated: germination, first count, speed index and median germination time, in addition to seedling emergence in a greenhouse. G. americana seeds primed with distilled water and silicon are able to tolerate NaCl-induced stress, with osmotic potentials of up to -0.6 MPa. In the greenhouse, the highest seedling formation rates were observed at an osmotic potential of -0.3 MPa, while above -0.6 MPa there was a reduction in seedling emergence. Si has potential to condition G. americana seeds, improving their physiological quality and generating vigorous seedlings, suitable for reforestation in low quality soils, promoting ecological sustainability and the rational use of degraded areas.
RESUMO: O condicionamento fisiológico de sementes de espécies florestais arbóreas nativas é uma estratégia promissora para enfrentar ambientes adversos. O condicionamento com Silício tem demonstrado melhorias no tegumento de sementes, além de favorecer a tolerância a estresses abióticos. O objetivo foi avaliar o desempenho fisiológico de sementes de G. americana (G. americana) condicionadas com silício e submetidas ao estresse salino. Dois ensaios foram conduzidos: no primeiro, quatro lotes de sementes foram caracterizados e posteriormente condicionados com doses de silício (0 mM, 2 mM, 10 mM, 60 mM), avaliando-se teor de água e desempenho fisiológico. No segundo, sementes do melhor lote do ensaio I, foram condicionadas nas mesmas doses do primeiro ensaio e submetidas ao estresse salino com NaCl, em potenciais osmóticos de -0,3, -0,6, -0,9 e -1,2 MPa (2,5; 5,0, 7,5; 10,0 dS.m־¹, respectivamente). Para ambos os ensaios, foram avaliadas a germinação, primeira contagem, índice de velocidade e tempo médio de germinação, além da emergência de plântulas em casa de vegetação. Sementes de G. americana condicionadas com água destilada e silício são capazes de tolerar o estresse induzido por NaCl, com potenciais osmóticos de até -0,6 MPa. Em casa de vegetação, os maiores índices de formação de plântulas foram observados sob o potencial osmótico de -0,3 MPa, enquanto acima de -0,6 MPa houve redução na emergência das plântulas. O Si tem potencial para o condicionamento de sementes de G. americana, melhorando sua qualidade fisiológica e gerando mudas vigorosas, adequadas para reflorestamento em solos de baixa qualidade, promovendo a sustentabilidade ecológica e o uso racional de áreas degradadas.
