ABSTRACT Objective: this paper examines how academic literature addresses the governance of Smart City Living Labs (SCLLs) and their role in promoting sustainability, inclusivity, and alignment with the Sustainable Development Goals (SDGs). This proposal presents a framework that synthesizes SCLL governance, structured around infrastructure needs, motivating elements, and tools for citizen co-creation. The goal is to support stakeholders in shaping labs that foster innovation and sustainability. The study argues that SCLLs’ success relies on governance models beyond hierarchical or technocratic logic, emphasizing co-creation, shared responsibility, and local solutions. It critiques the lack of Global South representation and calls for inclusive engagement. Theoretical approach: drawing on collaborative, experimental and relational governance theories, the paper integrates insights from innovation management, urban studies, and sustainability science. The main provocation concerns the epistemological and geographic imbalance in literature, dominated by Northern contexts. The paper urges broader inclusion of Southern perspectives. Methods: this study employs a mixed-methods approach that combines bibliometric analysis and content-based review from Scopus, Web of Science, EBSCO, Scielo, and Spell, analyzed using R Studio. Results: the findings reveal a concentration in the Global North, rising interest in co-creation, and the identification of various governance types. Conclusions: the proposed framework systematizes key factors for implementing sustainable SCLLs, guiding inclusive and adaptive urban innovation.
RESUMO Objetivo: O artigo analisa como a literatura acadêmica aborda a governança dos Living Labs de Cidades Inteligentes (SCLLs) e seu papel na promoção da sustentabilidade, inclusão e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Apresenta-se um modelo que sintetiza a governança dos SCLLs, estruturado com base nas necessidades de infraestrutura, elementos motivadores e ferramentas de cocriação cidadã. O objetivo é apoiar os atores na criação de laboratórios que estimulem inovação e sustentabilidade. O estudo argumenta que o sucesso dos SCLLs depende de modelos de governança que vão além da lógica hierárquica ou tecnocrática, com ênfase na cocriação, responsabilidade compartilhada e soluções locais. Critica a baixa representação do Sul Global e defende maior inclusão. Abordagem teórica: com base em teorias de governança colaborativa, experimental e relacional, o artigo integra perspectivas da gestão da inovação, estudos urbanos e sustentabilidade. A principal provocação é o desequilíbrio epistemológico e geográfico na literatura, dominada por contextos do Norte Global. Defende-se a maior inclusão de visões do Sul Global. Métodos: o estudo adota abordagem mista, com análise bibliométrica e revisão de conteúdo a partir das bases Scopus, Web of Science, EBSCO, Scielo e Spell, analisadas no R Studio. Resultados: os achados mostram concentração no Norte Global, maior interesse pela cocriação e diferentes tipos de governança. Conclusões: o modelo propõe fatores-chave para implementar SCLLs sustentáveis, orientando uma inovação urbana inclusiva e adaptativa.