Resumo O papel do farmacêutico no enfrentamento de problemas de saúde autolimitados é necessário, mas existem desafios de habilidades e confiança no manejo clínico. A integração de simulações no ensino é uma das ferramentas para aprimorar essas competências clínicas. Esta pesquisa, realizada em Brasília, 2022, objetivou avaliar as competências clínicas de profissionais e estudantes de Farmácia por meio de simulações realísticas remotas, utilizando um instrumento de avaliação validado. O estudo, ocorreu em três etapas: desenvolvimento e disponibilização de material pedagógico com descrição do caso clínico; simulação realística remota de consulta farmacêutica e avaliação por pares; e análise quantitativa do desempenho dos participantes. Fizeram parte da pesquisa 96 participantes (profissionais e alunos), e foram realizadas 40 simulações clínicas, totalizando 1.020 avaliações por pares. Predominantemente, as avaliações das habilidades clínicas mostraram-se positivas, destacando-se ‘comunicação verbal’ (88,6%), ‘definição do problema de saúde’ (86,4%) e ‘comunicação não verbal’ (85,5%). No entanto, o item sobre a ‘aferição dos sinais vitais’ alcançou apenas 57,3% de desempenho satisfatório. Observou-se melhoria significativa na confiança dos participantes após o acesso ao material e à simulação. As simulações clínicas contribuem para o desenvolvimento das competências clínicas, fortalecendo a capacidade de intervenção farmacêutica no manejo de problemas de saúde autolimitados.
Abstract The pharmacist’s role in managing self-limiting health conditions presents challenges related to clinical skills and confidence in providing effective care. The integration of simulations in education is one of the tools to enhance these clinical competencies. This research, conducted in Brasília in 2022, aimed to evaluate the clinical competencies of pharmacy professionals and students through remote realistic simulations, using a validated assessment instrument. The study occurred in three stages: development and provision of educational material with a description of the clinical case; remote realistic simulation of pharmaceutical consultations and peer evaluation; and quantitative analysis of participants’ performance. The research included 96 participants (professionals and students), and 40 clinical simulations were conducted, totaling 1,020 peer evaluations. Predominantly, the evaluations of clinical skills were positive, highlighting ‘verbal communication’ (88.6%), ‘definition of the health problem’ (86.4%), and ‘non-verbal communication’ (85.5%). However, the item on ‘vital signs measurement’ achieved only 57.3% satisfactory performance. Significant improvement in participants’ confidence was observed after accessing the material and simulation. Clinical simulations contribute to the development of clinical competencies, strengthening the capacity for pharmaceutical intervention in managing self-limiting health problems.
Resumen El papel del farmacéutico en el abordaje de problemas de salud autolimitados implica desafíos de habilidades y confianza en el manejo clínico. La integración de simulaciones en la enseñanza es una de las herramientas para mejorar estas competencias clínicas. Esta investigación, realizada en Brasilia en 2022, tuvo como objetivo evaluar las competencias clínicas de profesionales y estudiantes de Farmacia a través de simulaciones realistas remotas, utilizando un instrumento de evaluación validado. El estudio se llevó a cabo en tres etapas: desarrollo y provisión de material educativo con descripción del caso clínico; simulación realista remota de consultas farmacéuticas y evaluación por pares; y análisis cuantitativo del desempeño de los participantes. La investigación incluyó a 96 participantes (profesionales y estudiantes), y se realizaron 40 simulaciones clínicas, totalizando 1,020 evaluaciones por pares. Predominantemente, las evaluaciones de habilidades clínicas fueron positivas, destacándose ‘comunicación verbal’ (88.6%), ‘definición del problema de salud’ (86.4%) y ‘comunicación no verbal’ (85.5%). Sin embargo, el ítem sobre ‘medición de signos vitales’ alcanzó solo un 57.3% de desempeño satisfactorio. Se observó una mejora significativa en la confianza de los participantes después de acceder al material y la simulación. Las simulaciones clínicas contribuyen al desarrollo de competencias clínicas, fortaleciendo la capacidad de intervención farmacéutica en el manejo de problemas de salud autolimitados.