Abstract:Since the end of the last century, Henri Lefebvre’s theory about the production of space has been very assimilated into human geography and social sciences as a whole, although readings and interpretations are not completely complementary. Discussions about the right to the city, everyday life, and urbanization echo the debate about space promoted by the theory. However, the concept of nature present in Lefebvre’s work, especially in the context of his theory about the production of space, did not always figure in the debates. It went unnoticed or deserved little attention. Nevertheless, this concept has been focused on recent decades, and more recently, conflicting interpretations have emerged on this part of his work. This article argues that understanding the production of space requires a dialectical approach to the relationship between society and nature mediated by labor and production. Thus, contradictions in capitalism lead to environmental problems and simultaneously require careful analytical treatment, as the complex tension, interactions, and mediations between humans and nature cannot be reduced to a mechanistic dualism or an antinomy. This facilitates understanding of the politicization of nature as well as the politics of space, demonstrating that the ecological crisis is at the heart of the socio-spatial debate. AbstractSince Abstract Since century Lefebvres Lefebvre s whole complementary city life However work debates attention Nevertheless decades recently Thus treatment tension interactions antinomy sociospatial socio spatial
Résumé:Depuis la fin du siècle dernier, la théorie de la production de l’espace d’Henri Lefebvre a été très bien assimilée au sein de la géographie humaine et des sciences sociales, malgré l’existence de lectures et d’interprétations pas tout à fait complémentaires. Les débats sur le droit à la ville, la vie quotidienne et l’urbanisation font écho au débat spatial promu par cette théorie. Cependant, le concept de nature présente dans l’œuvre de Lefebvre, notamment dans le cadre de la théorie de la production de l’espace, n’a pas toujours figuré dans les débats. En réalité, cela est passé inaperçu ou a reçu peu d’attention. Cependant, ce concept a fait l’objet d’analyses au cours des dernières décennies et, plus récemment, des interprétations contradictoires ont émergé de la part des interprètes de son travail. Dans cet article, je soutiens le fait que comprendre la production de l’espace nécessite une approche dialectique de la relation entre la société et la nature qui passe par le travail et la production, ce qui révèle, dans le capitalisme, des contradictions qui conduisent à des problèmes environnementaux et, em même temps, nécessite un traitement analytique plus soigné, puisque la tension complexe, les interactions et les médiations entre les êtres humains et la nature ne peuvent être réduites à um dualisme mécaniste ou à une antinomie. De cette manière s’ouvre la possibilité de comprendre la politisation de la nature, conjointement à la politique de l’espace, tout en soulignant que la crise écologique est au cœur du débat socio-spatial. RésuméDepuis Résumé Depuis dernier lespace l espace dHenri d Henri sociales lexistence existence dinterprétations complémentaires ville lurbanisation urbanisation Cependant lœuvre œuvre lespace, espace, na n réalité dattention. dattention attention. attention d’attention lobjet objet danalyses analyses récemment article révèle capitalisme temps soigné complexe antinomie souvre s ouvre sociospatial. sociospatial socio spatial. socio-spatial
Resumo:Desde o final do século passado, a teoria da produção do espaço de Henri Lefebvre foi muito bem assimilada no âmbito da geografia humana e das ciências sociais como um todo, apesar da existência de leituras e interpretações que não são totalmente complementares. As discussões sobre o direito à cidade, a vida cotidiana e a urbanização ecoam o debate espacial que aquela teoria promove. Entretanto, o conceito de natureza presente na obra de Lefebvre, notadamente no contexto da teoria da produção do espaço, nem sempre figurou nos debates. Em verdade, passou despercebido ou mereceu pouca atenção. Contudo, tal conceito vem sendo foco de análise nas últimas décadas, e mais recentemente surgiram interpretações conflitantes por parte dos intérpretes de sua obra. Neste artigo argumento que a compreensão da produção do espaço exige uma abordagem dialética da relação sociedade e natureza que é mediada pelo trabalho e pela produção, a qual revela, no capitalismo, contradições que desembocam na problemática ambiental e, ao mesmo tempo, exige um tratamento analítico mais cuidadoso, posto que a tensão complexa, as interações e mediações entre ser humano e natureza não podem ser reduzidas a um dualismo mecanicista ou uma antinomia. Deste modo, abre-se a possibilidade de compreender, juntamente com a política do espaço, a politização da natureza, evidenciando que a crise ecológica está no cerne do debate socioespacial. ResumoDesde Resumo Desde passado todo complementares cidade promove Entretanto debates verdade atenção Contudo décadas revela capitalismo tempo cuidadoso complexa antinomia modo abrese abre se compreender socioespacial