Resumo: Neste artigo, são analisadas comparativamente as formas de representação das mulheres e o seu comportamento na mídia impressa no México e na Espanha no final do século XIX e início do século XX. Faz-se uma distinção entre a imprensa dirigida às mulheres, aquela que é escrita com base na narração de crimes, e aquela que elas mesmas produzem sobre as suas circunstâncias. Em primeiro lugar, há uma regulamentação rigorosa dos espaços que devem ocupar a partir da descrição das suas atividades domésticas e maternas. Em segundo lugar, há uma sanção da sua dissidência, gerando, assim, estereótipos que criminalizavam ou dissuadiam a terrível violência contra elas e, finalmente, as letras femininas que apelavam à opinião pública para o reconhecimento das suas novas tarefas e para exigir educação.
Abstract: This article presents a comparative analysis of the ways women, and their behaviour were represented in the print media in Mexico and Spain at the end of the 19th and beginning of the 20th century. The study distinguishes between the press specifically addressed at women, the press based on accounts of crimes, and that written by women about their own circumstances. The analysis uncovers, first, an unyielding regulation of the spaces women were obliged to occupy, through descriptions of their domestic and maternal activities; second, punishment of women’s dissidence by generating criminalising stereotypes or belying the atrocity of the violence against them; and third, writings by women calling for public recognition of their new tasks and demanding education.
Resumen En este artículo se analizan de forma comparativa las formas de representación de las mujeres y su conducta en los medios impresos tanto en México como España a finales del siglo XIX y principios del XX. Se distingue entre la prensa dirigida a las mujeres, la que se escribe a partir de la narración de crímenes y la que producen ellas mismas sobre sus circunstancias. En primer lugar, se encuentra una férrea regulación de los espacios que deben ocupar a partir de la descripción de sus actividades domésticas y maternas. En segundo lugar, la sanción de su disidencia generando estereotipos que las criminalizaban o disuadían de lo terrible de la violencia en su contra y, finalmente, las letras femeninas que acudían a la opinión pública para el reconocimiento de sus nuevas tareas y la exigencia de recibir una educación.