A violência no trabalho é um fator atualmente preocupante nos hospitais. Este estudo teve como objetivos caracterizar os problemas de violência ocupacional, detectados pelos trabalhadores da equipe de saúde do serviço de urgência hospitalar. Estudo exploratório e transversal, com abordagem quantitativa dos dados, foi realizado no serviço de urgência de um hospital geral da Cidade de Londrina, Paraná, Brasil. População composta por 33 trabalhadores da equipe de enfermagem e 14 médicos. Dados coletados por meio de entrevistas realizadas com os trabalhadores e com os gestores do serviço médico e de enfermagem, e consulta aos registros de violência dos últimos sete anos. Os resultados mostraram que 100% dos enfermeiros, 88,9% dos técnicos, 88,2% dos auxiliares de enfermagem e 85,7% dos médicos referiram ter sido vítimas de atos de violência no trabalho, embora não registradas. Tipo de violência sofrida: 95,2% agressão verbal; 33,3% por assédio moral e assédio sexual, respectivamente. Medidas preventivas para a violência ocupacional devem ser implementadas.
Workplace violence is currently a worrying factor at many hospitals. The objectives of this study were to characterize the occupational violence problems detected by health workers in an emergency hospital. The study was exploratory and transversal, with a quantitative data approach. It took place at the emergency ward of a general hospital in Londrina, Paraná. The study population included 33 people from the nursing team and 14 medical doctors. Data were collected through interviews with health workers and staff managers, as well as assessment of violence records from the last seven years. 100% of nurses, 88.9% of technicians, 88.2% of nurse assistants, and 85.7 % of doctors said that they had been victims of workplace violence, although not documented. The types of violence suffered included verbal assault (95.2%) and moral and sexual battery (33.3%). Preventive measures to reduce occupational violence should be applied.