Resumo Este artigo apresenta o "circuito social" de uma obra de arquitetura neocolonial, o Solar Monjope, edificada nos anos 1920 no Jardim Botânico pelo médico e diletante das artes José Marianno Filho. O solar esteve envolto em controvérsias desde sua construção, e em especial quando de sua demolição nos anos 1970, e a partir dele estudamos os meandros institucionais dos órgãos de preservação atuantes no território carioca, o IPHAN e o predecessor do INEPAC, nos anos 1970, analisando as razões para a demanda pró-preservação de não especialistas como forma de entender a percepção da sociedade sobre o patrimônio.
Abstract This article presents the "social circuit" of a piece of neo-colonial architecture, the Solar Monjope, built in the 1920s at the Botanical Garden in Rio de Janeiro, by the doctor and supporter of arts José Marianno Filho. As the house has been object of controversy since it was built, and specially when it was demolished in the 1970s, we take it to study the institutional intricacies of active conservation agencies in Rio de Janeiro, the IPHAN and the predecessor of INEPAC, in the 1970s, and analyze the reasons of the demand for preservation by non-experts, in order to understand the perception of heritage by society.
Résumé Cet article présente le "circuit social" d'une œuvre d'architecture néocoloniale, la Maison Monjope, construite aux années 1920 dans le quartier du Jardin Botanique, à Rio de Janeiro, par le médecin et amateur des arts José Marianno Filho. En partant du fait que la maison a été objet de controverse depuis sa construction, et en particulier quand elle a été démolie aux années 1970, nous étudions les subtilités institutionnelles des organismes de conservation actifs à Rio de Janeiro, l'IPHAN et le prédécesseur de l'INEPAC, aux années 1970, et analysons les raisons des demandes de préservation des non-experts, a fin de comprendre la perception du patrimoine par la société.