Objetivo O objetivo desta metanálise foi investigar a associação entre os níveis de leptina e o risco patogenético de doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral. Materiais e métodos Foram identificados estudos nas bases de dados PubMed, Embase e Springer Link sem restrição quanto à língua. A razão de chances (OR) e os intervalos de confiança de 95% correspondentes (95% CI) foram usados como índices de efeitos. A associação entre os níveis de leptina e o risco patogenético de doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral com cada unidade adicional na concentração de leptina foi analisada por meio de metanálise. O viés da publicação foi avaliado por meio do teste de regressão linear de Egger. Resultados Oito estudos com caso controle aninhado envolvendo 1.980 pacientes e 11.567 controles foram incluídos na metanálise. As ORs (95% CIs) da associação entre as concentrações de leptina e a doença arterial coronariana e o acidente vascular cerebral foram de 1,90 (1,06; 3,43) e 2,14 (1,48; 3,08), respectivamente. Além disso, foram obtidos resultados significativos com a variação de risco para a doença arterial coronariana a cada unidade adicional na concentração de leptina (OR =1,04; 95% CI =1,00‐1,08; P=0,044). Não houve viés de publicação significativo sugerido pelos desfechos no teste de Egger. Conclusão Há associação significativa entre a leptina e o risco patogenético de doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral, e concentrações aumentadas de leptina podem elevar significativamente o risco patogenético de doença arterial coronariana.
Objective This meta-analysis aimed to investigate the association of leptin levels with pathogenetic risk of CHD and stroke. Materials and methods Studies were identified in the PubMed, Embase, and Springer link database without language restriction. Odds ratios (ORs) and corresponding 95% confidence intervals (95% CIs) were used as effect indexes. The association of leptin levels with pathogenetic risk of CHD and stroke, as well as the risk variation of CHD with each additional one unit of leptin level were examined via meta-analysis. The publication bias was assessed via Egger’s linear regression test. Results Eight nested case-control studies consisting of 1,980 patients and 11,567 controls were included for current meta-analysis. ORs (95% CIs) of association of leptin levels with CHD and stroke was 1.90 (1.06, 3.43), and 2.14 (1.48, 3.08), respectively. In addition, significant result was obtained regarding the risk variation of CHD with each additional one unit of leptin level (OR =1.04, 95% CI =1.00‐1.08, P=0.044). There was no significant publication bias as suggested by Egger test outcomes. Conclusion There was a significant association of leptin with pathogenetic risk of CHD and stroke, and raised leptin levels could significantly increase the pathogenetic risk of CHD.