Resumen Introducción: la Hepatitis B y el Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) son enfermedades virales de destaque en salud pública, debido a sus elevados índices epidemiológicos. La representación de ellas genera actitudes discriminatorias y prejuiciosas, principalmente en el acceso a servicios de salud. El objetivo es evaluar el conocimiento de las enfermedades y la existencia de actitudes discriminatorias de los académicos en odontología frente a la presencia del SIDA y Hepatitis B. Materiales y métodos: estudio exploratorio de corte transversal realizado en una facultad pública de odontología, con una muestra compuesta por 462 (88 %) académicos que aceptaron participar de la investigación. Para recolectar los datos, sé utilizado un cuestionario semiestructurado autoaplicable, creado para este estudio; para su análisis, se usó el test chi-cuadrado de proporciones, con nivel de significancia de 5 %. Resultados: se verificó que, aunque la mayoría de los académicos afirma tener conocimiento sobre el SIDA y la Hepatitis B, apenas el 58.9 % y el 55.8 %, respectivamente, acertaron sus agentes etiológicos. Sobre las actitudes de los académicos frente al tratamiento odontológico de pacientes infectados por el Virus de Inmunodeficiencia Humana (VIH) y de Hepatitis B (VHB) 85,3 % y 91,8 %, respectivamente, afirman atender; sin embargo, parte considerable de los alumnos piensa que existen diferencias en conductas clínicas a seguir. Conclusión: existen lagunas en el conocimiento de los graduados con relación al SIDA y Hepatitis B. Las actitudes de los alumnos, en la atención odontológica de pacientes infectados, fueron consideradas discriminatorias, con mayor expresividad en el recelo en ser atendido por un profesional infectado, en lugar de tratar pacientes enfermos.
Abstract Introduction: Hepatitis B and the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) are viral diseases of great public health importance due to their high epidemiological indexes. The representation of these diseases generates discriminatory and prejudiced attitudes, mainly in the access to health services. The objective is to assess the current knowledge and the existence of discrimination by the attitudes of dentistry academics when facing HIV/AIDS and hepatitis. Materials and methods: This is an exploratory cross-sectional study conducted in a public college of dentistry. The sample consisted of 462 (88 %) academics who agreed to participate. In data collection, we used a semi-structured questionnaire, created for this study. In the data analysis, we used the chi-square test of proportions, the significance level was 5 %. Results: It was found that, although the majority of the students affirm that they knew or have had some information about aids and Hepatitis B, only 58.9 % and 55.8 %, respectively, actually had some knowledge on etiological agents. On the attitudes of students in dental treatment practice asked if they would accept treating patients infected with HIV and HBV, the acceptance of treatment performance reached 85.3 % and 91.8 %, respectively. However, a considerable part of the students believed that there are differences in clinical procedures to be followed. Conclusion: There are students' knowledge gaps in relation to AIDS and Hepatitis B. The attitudes of students, contrasted to the given dental care for patients infected, were considered discriminatory; in addition, there was a greater fear of being assisted by an infected professional, instead of having this infected professional treat sick dentistry patients.
Resumo Introdução: a Hepatite B e o Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) são doenças virais de destaque em saúde pública, devido a seus elevados índices epidemiológicos. A representação delas gera atitudes discriminatórias e preconceituosas, principalmente no acesso a serviços de saúde. O objetivo é avaliar o conhecimento das doenças e existência de atitudes discriminatórias dos acadêmicos em odontologia frente à representação do SIDA e Hepatite B. Materiais e métodos: estudo exploratório de corte transversal realizado em uma faculdade pública de odontologia, com amostra composta por 462 (88%) acadêmicos que aceitaram participar da pesquisa. Para recolher os dados foi utilizado um questionário semiestruturado autoaplicável, criado para este estudo. Para analisar os dados se utilizou o teste qui-quadrado de proporções, com nível de significância de 5 %. Resultados: verificou-se que, ainda que a maioria dos acadêmicos afirma ter conhecimento sobre o SIDA e a Hepatite B, apenas 58.9 % e 55.8% respectivamente, acertaram seus agentes etiológicos. Sobre as atitudes dos acadêmicos frente ao tratamento odontológico de pacientes infetados pelo Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV) e de Hepatite B (VHB) 85.3% e 91.8 %, respectivamente, afirmam atender, no entanto, parte considerável dos alunos considera que existem diferenças em condutas clínicas a seguir. Conclusão: existem lacunas no conhecimento dos formados com relação ao SIDA e à Hepatite B. As atitudes dos alunos na atenção odontológica de pacientes infetados, foram consideradas discriminatórias com maior expressividade no receio em ser atendidos por um profissional infetado, em vez de tratar pacientes doentes.