L’article analyse les résultats de la réforme politique de 2017 au Brésil, qui visait à sanctionner les partis adoptant un comportement clientéliste. L’étude utilise l’approche du «centrão 2.0», un groupe uni autour de demandes clientélistes, reléguant l’agenda idéologique. Trois ensembles de données ont été utilisés : un questionnaire rempli par des scientifiques politiques, des données de carrière des parlementaires et des informations sur le comportement des groupes parlementaires des partis à la Chambre. Les partis les plus clientélistes dans l’arène législative répètent le même comportement dans l’arène électorale, notamment le PSD, le Pode, le PP et le Republicanos (Republicanos). Les réformes de 2007 et de 2017 sont analysées, avec une mise en évidence de la clause de performance créée en 2017. Les petits partis ont été plus durement touchés, tandis que les partis de taille moyenne au sein du centrão ont bénéficié de l’absorption de ressources qui étaient auparavant destinées aux plus petits partis. La conclusion suggère que la réforme, en réduisant le nombre de petits partis clientélistes, a concentré les ressources et le pouvoir dans les partis de taille moyenne présentant des comportements similaires. Cela renforce l’idée que les réformes dans les démocraties ont tendance à favoriser les élites. Larticle L article 201 Brésil clientéliste Létude étude lapproche l approche 20 2 0 2.0» lagenda agenda idéologique politiques Chambre larène arène électorale PSD Pode Republicanos. . (Republicanos) 200 analysées touchés labsorption absorption similaires lidée idée élites 2.0 (Republicanos 2.
The article analyzes the results of the 2017 political reform in Brazil, which aimed to penalize parties with a clientelistic behavior. The study adopts the “centrão 2.0” approach, a group united around clientelist demands, relegating the ideological agenda. Three sets of data were used: a questionnaire answered by political scientists, career data of parliamentarians, and information about the behavior of party caucuses in the Chamber. The most clientelistic parties in the legislative arena exhibit the same behavior in the electoral arena, including PSD, Pode, PP, and Republicanos (Republicanos). The reforms of 2007 and 2017 are analyzed, with emphasis on the performance clause created in 2017. Smaller parties were more negatively affected, while medium-sized parties within the centrão benefited from absorbing resources that were previously destined for the smaller parties. The conclusion suggests that the reform, by reducing the number of smaller clientelistic parties, thickened resources and power in medium-sized parties with similar behavior. This reinforces the idea that reforms in democracies tend to favor the elites. 201 Brazil 2.0 20 2 0 approach demands agenda used scientists parliamentarians Chamber PSD Pode PP Republicanos. . (Republicanos) 200 analyzed affected mediumsized medium sized elites 2. (Republicanos
Este artigo analisa os resultados da reforma política de 2017 no Brasil, que buscou punir partidos com comportamento fisiológico. O estudo utiliza a abordagem do “centrão 2.0”, grupo aglutinado em torno de demandas clientelistas, relegando a agenda ideológica. Foram utilizados três conjuntos de dados: um questionário respondido por cientistas políticos, dados de carreira dos parlamentares e informações sobre o comportamento das bancadas partidárias na Câmara. Os partidos mais fisiológicos na arena legislativa repetem o mesmo comportamento na arena eleitoral, incluindo o Partido Social Democrático (PSD), o Podemos (Pode), o Partido Progressistas (PP) e o Republicanos (Republicanos). As reformas de 2007 e 2017 são analisadas, com destaque para a cláusula de desempenho criada em 2017. Os partidos menores foram mais impactados negativamente, enquanto partidos médios do centrão se beneficiaram ao absorver recursos antes destinados aos menores. A conclusão aponta que a reforma, ao reduzir o número de partidos menores fisiológicos, concentrou recursos e poder nos partidos médios com comportamento semelhante. Isso reforça a ideia de que reformas em democracias tendem a favorecer as elites. 201 Brasil fisiológico 2.0, 20 2.0 , 2 0 2.0” clientelistas ideológica políticos Câmara eleitoral PSD, PSD (PSD) Pode, Pode (Pode) PP (PP Republicanos. . (Republicanos) 200 analisadas negativamente semelhante elites 2. (PSD (Pode (Republicanos