Resumo: O objetivo deste texto é, tendo como pano de fundo a distinção entre as noções nietzschianas de filisteu da formação (Bildungsphilister) e de espírito livre (Freigeist), investigar de qual dessas duas personagens nós, professores das instituições de ensino superior brasileiras, estamos mais próximos. O filisteu é o antípoda do genuíno homem de cultura, do artista (Künstler). Por outro lado, o espírito livre é a exceção, é aquele que está desvinculado dos valores e dos hábitos vigentes, ele não se prende às coisas, caminha livremente. Trata-se, neste artigo, de fazer algumas reflexões, pois trazemos mais perguntas que respostas.
Abstract: The purpose of this paper is, in the context of the distinction between Nietzsche's notions of cultural philistine (Bildungsphilister) and free spirit (Freigeist), to discuss which of these two types we, professors at Brazilian higher education institutions, are more similar. The philistine is the opposite of the genuine man of culture and the artist. The free spirit, on the other hand, is the exception, he is one who is disconnected from the values and habits in force, he doesn't cling to anything and walks freely. In this article, it is a matter of making some reflections, as we bring more questions than answers.