Abstract This special issue, generously accepted and published by Cadernos EBAPE.BR, emerges from the daily life-preserving struggles in Brazil and other parts of the Global South against the radical invisibility of colonial and racial oppressions at a time of the double pandemic of COVID-19 and white supremacy. This collection of articles that we have the pleasure to share with you embodies our decolonizing and deracializing response to normalization of necropolitics, of deciding who may live and who must die. This normalization can be seen in the false idea of impunity of law enforcement officials, such as the Minneapolis police officer who killed George Floyd in the USA. It is important to highlight that George Floyd’s death would have been yet another mere statistic if not for the courage and determination of the 17-year-old Black teenager who filmed it with her cell phone. Inspired by the attitude of this Black girl, we brought together eight provocative and insightful articles which will help us to reflect on the struggles faced by marginalized communities and the impact of the domain of Eurocentric perspective on the understanding of management practices and organizations’ dynamics. These papers cover topics such as the role of accounting in the slave-owning system, contemporary forms of slavery in Brazil, and the intersectional experiences of Black women in labor exploitation. Our goal is to challenge existing narratives and shed light on hidden histories to contribute to the decolonization and deracialization within and outside the field of Management and Organizational Studies.
Resumen Este número especial, generosamente aceptado y publicado por Cadernos EBAPE.BR, surge de las luchas diarias por preservar la vida en Brasil y otras partes del Sur Global y contra la invisibilidad radical de las opresiones coloniales y raciales en tiempos de doble pandemia, la de COVID-19 y la de la supremacía blanca. Esta colección de artículos que tenemos el placer de compartir con usted encarna nuestra respuesta descolonizadora y desracializadora a una normalización de la necropolítica, de decidir quién puede vivir y quién debe morir. Esa normalización se puede ver, en la falsa idea de impunidad de los agentes del orden, como el policía de Minneapolis que mató a George Floyd en EE.UU. Cabe resaltar que la muerte de George Floyd hubiera sido una mera estadística más si no fuera por el coraje y determinación de la adolescente negra de 17 años que lo filmó con su celular. Inspirados por el coraje negro, reunimos ocho artículos provocativos y perspicaces que nos ayudarán a reflexionar sobre las luchas que enfrentan las comunidades marginadas y el impacto del dominio de la perspectiva eurocéntrica en la comprensión de las prácticas de gestión y la dinámica de las organizaciones. Estos artículos abordan temas como el papel de la Contabilidad en el sistema esclavista, formas contemporáneas de esclavitud en Brasil y las experiencias interseccionales de mujeres negras en la explotación laboral. Nuestro objetivo es desafiar las narrativas existentes y, al iluminar las historias ocultas sobre la esclavitud negra a través de perspectivas decoloniales y afrodiaspóricas, contribuir a la descolonización y la desracialización tanto dentro como fuera del campo de los Estudios de Gestión y Organización.
Resumo Esta edição especial, generosamente aceita e publicada pelo Cadernos EBAPE.BR, surge das lutas diárias pela preservação da vida no Brasil e em outras partes do Sul Global e contra a radicalização da invisibilidade das opressões coloniais e raciais em um momento de dupla pandemia, a da COVID-19 e da supremacia branca. Essa coleção de artigos que temos o prazer de compartilhar com você, incorpora nossa resposta decolonizadora e desracializadora a uma normalização da necropolítica, de decidir quem pode viver e quem deve morrer. Essa normalização pode ser vista, por exemplo, na falsa ideia de impunidade de agentes da aplicação da lei, como o policial de Mineápolis que matou George Floyd nos EUA. É importante destacar que o assassinato de George Floyd teria sido apenas mais uma estatística se não fosse a coragem e determinação da adolescente negra de 17 anos que filmou aquela ocorrência ordinária com seu celular. Inspirados pela coragem negra, reunimos oito artigos provocativos e perspicazes que nos ajudarão a refletir sobre as lutas enfrentadas por comunidades marginalizadas e o impacto da perspectiva eurocêntrica na compreensão das práticas de gestão e dinâmicas organizacionais. Esses artigos abordam temas como o papel da Contabilidade no sistema escravagista, formas contemporâneas de escravidão no Brasil e as experiências interseccionais das mulheres negras na exploração trabalhista. Nosso objetivo é desafiar narrativas existentes e, ao iluminar histórias ocultas sobre a escravidão negra por meio de perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas, contribuir para decolonização e desracialização dentro e fora do campo da Gestão e dos Estudos Organizacionais.