Resumen Los adolescentes hacen uso constante de las nuevas tecnologías, y el uso excesivo de la pantalla puede generar secuelas mentales, como estrés, ansiedad y depresión, que también son factores desencadenantes del bruxismo. A partir de esto, el objetivo de este estudio es analizar la asociación entre bruxismo y tiempo de pantalla en adolescentes. Se realizó un estudio transversal con 2.433 adolescentes de entre 14 y 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas brasileñas. Los participantes respondieron el cuestionario que contenía preguntas sobre características sociodemográficas, bruxismo y tiempo de pantalla. Los datos fueron recolectados de preguntas que constan en el instrumento utilizado en la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE), la Encuesta de Comportamientos de Riesgo en Jóvenes (YRBS) y los Criterios de Diagnóstico de Investigación sobre Trastornos Temporomandibulares (RDC/TMD). Para el análisis de la información se utilizó el software STATA 12.0 para Windows, EPI INFO 7.2.2.16 y Excel 2010. Para evaluar el perfil de los estudiantes se calcularon frecuencias absolutas y relativas. Se aplicó la prueba de chi-cuadrado para verificar la existencia de asociación para variables categóricas. Se calculó la razón de prevalencia (RP) con un intervalo de confianza del 95%. Todas las conclusiones se extrajeron considerando el nivel de significancia del 5%. Entre los encuestados, el 32,4% eran bruxistas, el 59,7% hacían uso excesivo de pantallas, el 53% tenían de entre 14 y 16 años y el 56,1% eran mujeres. El “tiempo de pantalla” (p-valor 0,008), “sexo” (p-valor 0,009) y “serie” (p-valor 0,001) se asociaron con bruxismo. En cuanto al tiempo de pantalla, la asociación estaba entre “educación del padre” (p-valor 0,037), “Bolsa Família” (p-valor 0,034) e “Ingreso familiar mensual” (p-valor 0,001). Se concluye que el bruxismo y el tiempo de pantalla tuvieron una asociación significativa entre los adolescentes encuestados.
Abstract Adolescents are constantly using new technologies, and excessive screen use is known to have mental consequences, such as anxiety, depression, and stress, which also configure triggering factors for bruxism. The aim of this study is to analyze the association between bruxism and screen time in adolescents. A cross-sectional study was conducted with 2,433 students aged 14-19 years and enrolled in Brazilian public schools. Adolescents answered a questionnaire regarding their sociodemographic characteristics, bruxism, and screen time. The questions used to collected data were obtained from the Brazilian National School Health Survey, the Youth Risk Behavior Survey, and the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders. STATA 12.0 for Windows, EPI INFO 7.2.2.16, and Excel 2010 were used for information analysis. Absolute and relative frequencies were calculated to assess students’ profiles. The chi-squared test was applied to verify associations between categorical variables. The prevalence ratio was calculated with a 95% confidence interval. Results will be analyzed considering a 5% significance level. Results show that among the participants, 32.4% had bruxism, 59.7% used screens excessively, 53% were aged 14-16 years, and 56.1% were girls. “Screen time” (p-value 0.008), “gender” (p-value 0.009), and “school grade” (p-value 0.001) were associated with bruxism. Regarding screen time, “paternal education” (p-value 0.037), “Bolsa Família” (p-value 0.034), and “monthly family income” (p-value 0.001) were associated with bruxism. Thus, bruxism and screen time had significant associations among the surveyed adolescents.
Resumo Os adolescentes fazem uso constante de novas tecnologias, e o uso excessivo de telas pode gerar consequências mentais, como estresse, ansiedade e depressão, os quais também são fatores desencadeadores do bruxismo. Partindo desse pressuposto, objetiva-se analisar a associação entre bruxismo e tempo de tela em adolescentes. Foi feito um estudo transversal envolvendo 2.433 adolescentes estudantes de escolas públicas brasileiras na faixa etária de 14 a 19 anos. Eles responderam ao questionário contendo perguntas sobre características sociodemográficas, bruxismo e tempo de tela. Os dados foram coletados por meio de questões contidas no instrumento utilizado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), Youth Risk Behavior Survey (YRBS) e Critérios Diagnósticos de Pesquisa em Disfunção Temporomandibular (RDC/TMD). Para análise de informações foram utilizados os softwares STATA 12.0 para Windows, EPI INFO 7.2.2.16 e o Excel 2010. Para avaliar o perfil dos alunos foram calculadas as frequências absoluta e relativa. Foi aplicado o teste Qui-Quadrado para verificar a existência de associação para as variáveis categóricas. A Razão de Prevalência (RP) foi calculada com intervalo de confiança de 95%. Todas as conclusões foram tiradas considerando o nível de significância de 5%. Entre os pesquisados, 32,4% eram bruxistas, 59,7% faziam uso excessivo de telas, 53% tinham entre 14 e 16 anos, e 56,1% eram do sexo feminino. “Tempo de tela” (p-valor 0,008), “Sexo” (p-valor 0,009) e “Série” (p-valor 0,001) tiveram associação com o bruxismo. Já com relação ao tempo de tela, “Escolaridade do Pai” (p-valor 0,037), “Bolsa Família” (p-valor 0,034) e “Renda familiar mensal” (p-valor 0,001). Conclui-se que bruxismo e tempo de tela tiveram associação significante entre os adolescentes pesquisados.