Tem por pretensão analisar dois diários produzidos por Anísio Teixeira em suas viagens à Europa em 1925 e aos Estados Unidos em 1927. O viajante lança mão da escrita diária para registrar o cotidiano a bordo, ações de sujeitos, aspectos das cidades, suas reflexões em relação à vida, a si, à política, à educação, à religião católica, à América, além dos objetivos e propósitos de suas viagens. Utilizando esses diários como fonte privilegiada de estudo, a autora busca compreender como Anísio Teixeira representa e projeta na sua escrita uma imagem de "si" e do "outro" e explicita estar consciente das dificuldades em analisar e interpretar essas fontes, já que, conforme afirma Umberto Eco, "um texto é um universo indefinidamente aberto em que o intérprete pode descobrir interligações infinitas", sendo a linguagem "incapaz de apreender um sentido único e preexistente".
This text is analyzing two daily claims that have been produced by Anísio Teixeira in his travels to Europe in 1925 and the United States in 1927. The traveler makes use of writing to record the daily routine on board actions subject, aspects of cities, their reflections on life, to you, ya politics, education, religion Catholic, America, and the goals and purposes their travels. Using these journals as a privileged source of study, I seek to understand how Anísio Teixeira represents in his writing and projects an image of "self" and "other." It is necessary to clarify that I am aware of the difficulties in analyzing and interpreting these sources. According to Eco (2005) a text is an open universe indefinitely, in which the player can discover endless interconnections. Language is unable to grasp a single, pre-existing sense.