RESUMO A chegada dos africanos ao Brasil ocorreu de forma trágica e angustiante, pois homens e mulheres foram submetidos à escravização. O Brasil passou mais tempo escravizando africanos e seus descendentes do que garantindo a “liberdade”. Nesse contexto, o presente artigo busca refletir sobre as lutas do povo negro contra a eugenia no Brasil, pela liberdade e pela educação. Para isso, o estudo apresenta uma abordagem qualitativa e procura compreender os fatos históricos em seus tempos e espaços, tendo como base a pesquisa bibliográfica e documental. Os dados evidenciam que, mesmo com a obrigatoriedade legal de se trabalhar a história e a cultura africanas e afro-brasileiras na educação básica, os movimentos de lutas do povo negro por direitos ainda são necessários.
ABSTRACT The arrival of Africans in Brazil occurred in a tragic and distressing way, as men and women were subjected to slavery. Brazil spent more time enslaving Africans and their descendants than guaranteeing “freedom”. In this context, this article seeks to reflect on the struggles of black people against eugenics in Brazil, for freedom and education. The study presents a qualitative approach and seeks to understand the historical facts in their times and spaces, based on bibliographic and documentary research. The data show that, even with the legal obligation to work on African and Afro-Brazilian history and culture in basic education, the black population fighting movements for rights are still necessary.
RESUMEN La llegada de los africanos a Brasil se dio de manera trágica y angustiosa, pues hombres y mujeres fueron sometidos a la esclavitud. Brasil pasó más tiempo esclavizando a los africanos y sus descendientes que garantizando la “libertad”. En ese contexto, este artículo busca reflexionar sobre las luchas de los negros contra la eugenesia en Brasil, por la libertad y la educación. Para ello, el estudio presenta un enfoque cualitativo y busca comprender los hechos históricos en sus tiempos y espacios, a partir de la investigación bibliográfica y documental. Los datos muestran que, incluso con la obligación legal de trabajar la historia y la cultura africana y afrobrasileña en la educación básica, los movimientos de lucha del pueblo negro por los derechos siguen siendo necesarios.