RESUMO Para a história da arte, os escritos de artistas são referências documentais importantes. Em razão disso, apresenta-se uma tradução anotada de três textos de Edvard Munch (1863-1944) relativos à história da elaboração de suas obras mais conhecidas, bem como de suas respectivas exposições: o manuscrito “Ibsen e o friso da vida!” (não datado) e os textos posteriores, nele baseados, O friso da vida (1918) e A gênese do friso da vida (1928), que serviram de apresentação à exposição O friso da vida. Esta reuniu grande parte das obras de Munch e foi o projeto artístico de sua vida; assim, tais textos dão voz ao artista e possibilitam interpretar e compreender melhor a obra desse expoente da arte. Esses textos também apontam para a possibilidade de que o próprio artista possa servir de referencial teórico ao estudo de suas obras.
ABSTRACT For the history of art, the writings of artists are important documentary references. Here, I present an annotated translation of three texts by Edvard Munch (1863-1944), that are related to the history of the elaboration of his best-known works, as well as their respective exhibitions: the manuscript “Ibsen and the Frieze of Life!” (undated) and the subsequent texts, based on it, The Frieze of Life (1918) and The Genesis of the Frieze of Life (1928), which served as a presentation for the exhibition The Frieze of Life. This exhibition brought together the greater part of Munch’s works and was his life’s artistic project; thus, such texts give the artist a voice and make it possible to better interpret and understand his work.. These texts also show how artists can be theoretical references for the study of their works.
RESUMEN Para la historia del arte, los escritos de artistas son referencias documentales importantes. En este sentido, se muestra una traducción anotada en tres textos de Edvard Munch (1863-1944) relativos a la historia de la elaboración de sus obras más conocidas, así como de sus respectivas exposiciones: el manuscrito de “¡Ibsen y el friso de la vida!” (sin fecha) y los textos posteriores en él basados, El friso de la vida (1918) y La génesis del friso de la vida (1928), que sirvieron de presentación a la exposición El friso de la vida. La misma reunió grande parte de las obras de Munch y fue el proyecto artístico de su vida; así, tales textos dan voz al artista y posibilitan interpretar y comprender mejor la obra de este exponente del arte. Esos textos también apuntan para la posibilidad de que el propio artista pueda servir de alusión teórica al estudio de sus obras.