Abstract Most of the literature about Revista Moderna (1898-1903) and Revista Moderna de México (1903-1911) assumes that both publications integrate a single editorial project because of its affiliation with the Latin American modernism, particularly with that of the second generation, which presented a more decadent aspect. Although some scholars have noted the differences between the two formats, the petit revue and the North American styled magazine, the truth is that Revista Moderna de México has been reviewed in very similar terms to its predecessor, that is, as a literary, elitist and minority magazine, representative of a group with a specific literary positioning. In this paper, I will examine some of the devices that the editors of Revista Moderna de México used to articulate this transformation not only of format, but also of discursive positioning, mediated by the political and publishing market conditions from that time. This study pretends to draw attention to the set of negotiations and resistance that some agents of the literary field carried out through their professionalization process and their search for an alleged autonomy regarding other recognition figures during the transition from the 19th century to the 20th century.
Resumo Na maioria dos artigos sobre Revista Moderna (1898-1903) e Revista Moderna de México (1903-1911) assume-se que as duas publicações integram o mesmo projeto editorial, devido à sua filiação ao modernismo latino-americano, particularmente àquele da segunda geração, mais decadente. Embora alguns estudiosos tenham apontado as diferenças entre os dois formatos, petit revue e magazine de estilo norte-americano, a verdade é que a Revista Moderna de México tem sido examinada em termos muito semelhantes à sua antecessora, isto é, como uma revista literária, elitista e minoritária, representante de um grupo com um posicionamento literário específico. Neste artigo, examino alguns dos dispositivos utilizados pelos editores da Revista Moderna de México para articular a transformação, não apenas do formato, mas também do posicionamento discursivo, mediada pelas condições políticas e do mercado editorial da época. Este estudo pretende visibilizar o conjunto de negociações e resistências que alguns agentes do campo literário realizaram ao longo do seu processo de profissionalização e da sua busca por uma suposta autonomia em relação a outras instâncias de reconhecimento durante a transição do século xix para o xx.
Resumen En la mayoría de los trabajos sobre Revista Moderna (1898-1903) y Revista Moderna de México (1903-1911) se asume que ambas publicaciones integran un proyecto editorial unitario, derivado de su filiación con el modernismo latinoamericano, en particular con el de la segunda generación de cariz decadentista. Si bien algunos estudiosos han advertido las diferencias entre sus dos formatos, el de petit revue y el de magazine al estilo norteamericano, lo cierto es que Revista Moderna de México se ha examinado en términos muy parecidos a los de su antecesora, es decir, como una revista literaria, elitista y minoritaria, portavoz de un grupo con un posicionamiento literario específico. En el presente artículo analizaré algunos dispositivos empleados por los directores de Revista Moderna de México para articular esa transformación, no sólo de formato sino también de postura discursiva, mediada por condicionamientos políticos y del mercado editorial de la época. Este estudio pretende visibilizar la serie de negociaciones y resistencias que algunos agentes del campo literario realizaron en su proceso de profesionalización y de búsqueda de supuesta autonomía de otras instancias de reconocimiento en el tránsito entre los siglos xix y xx.