PROBLEM: Is associated the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) to ethnic groups? OBJECTIVE: This study describes the AIDS distribution in Metropolitan Region (MR) in Brazil, by race/color, sex, category of exposure, and analyses its temporal evolution (2000-2007). METHODS: The data of Aids in persons of 20 to 69 years were collected in the Information Department of the Brazilian Ministry of Health (DATASUS). The distribution and temporal evolution in each MR is analyzed by race/color, sex, category of exposure, as well as the annual incidence rate of Aids in each MR. The contingence of table allowed the X² test and the residual analysis, which points out the Aids excess in the MR according to the race or color. The correspondence analysis presents the relationship among the categories. RESULTS: Of the totality of the AIDS registers 42% were of whites, 10% of blacks, 21% of brown and 26% of ignored race information. The two dimensions (race and MR) explain 95% of the total variation. The associations between race and MR are the following: White is associated to Florianópolis, Campinas e São Paulo; the brown is associated to Belo Horizonte, Rio de Janeiro and Recife; and, the ignored information of race is associated to Entorno de Brasília (DF), Goiânia and Fortaleza. The black race has not MR associated. CONCLUSION: The race analysis should be used in appropriated context, and this way enabling their proper interpretation. Health professionals should be careful and do not associate race and AIDS in a pejorative way, but it is necessary to study deeply the social factors associated with AIDS.
PROBLEMA: Está La Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) asociada con grupos étnicos? OBJETIVO: Este estudio describe la distribución del Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) de acuerdo con las Regiones Metropolitanas (RM) en Brasil y su asociación con raza o etnia, sexo y categorías de exposición, y analiza su evolución temporal (2000-2007). MÉTODOS: Los casos de SIDA (20-69 años) fueron colectados en el Departamento de Información del Sistema Unificado de Salud (DATASUS). La distribución y evolución temporal por RM fue analizada por sexo, etnia y categoría de exposición, así como la tasa de incidencia anual de SIDA en las RM. La tabla de contingencia posibilitó, además del teste qui-quadrado (X²), el análisis del residuo, que muestra el exceso de SIDA en las RM de acuerdo con la etnia e el análisis de correspondencia presenta las relaciones entre las categorías. RESULTADOS: A partir de los casos notificados, 42% eran blancos, 10% negros, 21% pardos y 26% ignorados. Las dos dimensiones (etnia y RM) explicaron 95% de la variación total existente. De acuerdo con las asociaciones entre etnia y RM fue observado que: la etnia blanca fue asociada con las regiones de Florianopolis, Campinas y São Paulo; la etnia parda con Belo Horizonte, Rio de Janeiro y Recife y, la etnia ignorada con el Entorno de Brasília (DF), Goiânia y Fortaleza. La etnia negra no fue asociada con ninguna RM. CONCLUSIÓN: El uso de la etnia debe ser usada por los profesionales de acuerdo con el contexto, para que pueda permitir la adecuada interpretación, para evitar atribuir de manera peyorativa la asociación con etnia o raza con SIDA, pero es necesario profundizar estudios que identifiquen los factores sociales asociados a la enfermedad.
PROBLEMA: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) está associada a grupos étnicos? OBJETIVO: Este estudo objetiva descrever a distribuição da Aids por Região Metropolitana (RM) do Brasil e associação segundo raça ou cor (cor), sexo e categorias de exposição, e analisa a sua evolução temporal (2000-2007). MÉTODOS: Os casos de Aids (20-69 anos) foram colhidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A distribuição e evolução temporal por RM foi analisada por sexo, cor e categoria de exposição, bem como a taxa de incidência anual de Aids nas RM. A tabela de contingência permitiu, além do teste qui-quadrado (X²), a análise de resíduo, que aponta o excesso de Aids nas RM conforme cor e a análise de correspondência apresenta as relações entre as categorias. RESULTADOS: Dos casos registrados 42% eram brancos, 10% pretos, 21% pardos e 26% ignorados. As duas dimensões (cor e RM) explicaram 95% da variação total existente. A cor branca foi associada à Florianópolis, Campinas e São Paulo; a parda à Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife; e, a cor ignorada ao Entorno de Brasília (DF), Goiânia e Fortaleza. A cor preta não está associada a RM. CONCLUSÃO: O uso da raça deve ser contextualizado, a fim de permitir adequada interpretação, e não atribuir de forma pejorativa a associação cor ou raça com Aids, mas aprofundar estudos que identifiquem os fatores sociais atrelados à doença