RESUMEN Objetivo: analizar el estado de la partería en Jalisco, México, frente al proceso de profesionalización. Metodología: Estudio de caso, realizado desde junio de 2011 a julio de 2013 en tres momentos: I. Entrevistas a profundidad con 20 parteras, II. Cuatro asambleas regionales con 44 parteras, III. Una asamblea estatal con 136 parteras, personal de salud y otros actores sociales, retomando técnicas educativas populares. Los datos cualitativos fueron analizados bajo el modelo actancial semiótico y los datos sociodemográficos de parteras en Epi Info 7, realizando una meta-inferencia con ambos hallazgos. Resultados: 180 parteras informantes, 89% de zona rural, media de edad 56 años, 73% con estudios de secundaria o menos, 95% son parteras tradicionales, adoptando esta práctica desde la adolescencia, capacitándose en instituciones de salud y entre las mismas parteras; 16.7% estudiaron enfermería buscando posicionamiento institucional, sin dejar de ser parteras. Actualmente otorgan atención materno-infantil y a nosologías tradicionales, aludiendo abandono institucional. Existen posturas de rechazo y aceptación de su incorporación al sector salud en médicos y enfermeras, mientras que otros actores sociales, piden su reconocimiento. Conclusiones: la partería en Jalisco, México, es una práctica tradicional vital, con o sin reconocimiento institucional, transformándose en respuesta a necesidades de atención, teniendo que considerar el perfil sociodemográfico de las parteras, su papel actual, la perspectiva del personal de salud y otros actores sociales, junto con la estrecha relación sociocultural y económica del país, frente a su profesionalización.
ABSTRACT Objective: to analyze the status of midwifery in Jalisco, Mexico and its professionalization process. Methodology: a case study conducted from June 2011 to July 2013 in three stages: I. in-depth interviews with 20 midwives, II. four regional assemblies with 44 midwives, and III. a state assembly with 136 midwives, health care staff and other social actors. The three stages employed popular educational techniques. In addition, qualitative data were analyzed using the actantial semiotic model, and the midwives' sociodemographic data were processed in Epi Info 7. Finally, a meta-inference was performed with the findings from both datasets. Results: a total of 180 midwives participated in the study, 89% of which operate in rural areas. The average age was 56, and 73% of the midwives had secondary education or less. Moreover, 95% of them were traditional midwives who adopted this practice since their adolescence and received training from health care providing institutions and from other midwives. In addition, 16.7% studied nursing in order to obtain positions in institutions while remaining midwives. They currently provide care for mothers and children as well as for patients with traditional nosologies. They also mention that they suffer institutional neglect. Among doctors and nurses, there are positions of rejection and acceptance regarding their inclusion in the health sector, while other social actors request their acknowledgement. Conclusions: midwifery in Jalisco, Mexico, is a traditional and vital practice with or without institutional recognition. It is an answer to the need for health care. Likewise, it is necessary to consider the socio-demographic profile of midwives, their current role, the views of the health care staff and other social actors and the close cultural and economic relationship of the Country regarding its professionalization.
RESUMO Objetivo: analisar o estado do partejamento em Jalisco, México, frente ao processo de profissionalização. Métodos: Estudo de caso, realizado desde junho 2011 ao julho 2013 em três momentos: I. Entrevistas em profundidade com 20 parteiras, II. Quatro assembleias regionais com 44 parteiras, III. Uma assembléia estadual com 136 parteiras, funcionários da saúde e outros atores sociais, na retomada das técnicas educacionais populares. Os dados qualitativos foram analisados sob o padrão actancial semiótico e os dados sociais demográficos de parteiras em Epi Info 7, realizando uma meta-inferência com ambos achados. Resultados: 180 parteiras informantes, 89% de zona rural, media de idade 56 anos, 73% com estudos da secundaria ou menos, 95% são parteiras tradicionais, adotando esta prática desde a adolescência, capacitando-se em instituições de saúde e entre as mesmas parteiras; 16.7% estudaram enfermagem procurando posicionamento institucional, sem deixar de ser parteiras. Atualmente outorgam atenção materno-infantil e as nosologías tradicionais, aludindo abandono institucional. Existem posições de rejeito e aceitação da sua incorporação ao setor saúde nos médicos e enfermeiras, entanto que outros atores sociais, pedem o seu reconhecimento. Conclusões: O partejo em Jalisco, México, é uma prática tradicional vital, com ou sem reconhecimento institucional, transformando-se em resposta as necessidades de atenção, tendo que considerar o perfil social demográfico das parteiras, o seu papel atual, a perspectiva dos funcionários da saúde e outros atores sociais, junto com a estreita relação sociocultural e financeira do país, frente a sua profissionalização.