OBJECTIVO: Avaliação dos resultados clínicos e radiográficos do tratamento cirúrgico de fracturas tipo burst da coluna toracolombar por fixação posterior curta, com instrumentação do nível fracturado e moldagem in situ. MÉTODOS: Entre Novembro de 2007 e Janeiro de 2009, foram seleccionados pacientes que sofreram fractura da coluna toracolombar tipo burst a um nível, com presença de instabilidade neurológica ou mecânica, submetidos a fixação posterior curta com instrumentação do nível fracturado e moldagem in situ. Foi realizada avaliação radiográfica e clínica no pré-operatório, no pós-operatório imediato e, pelo menos, um ano após a cirurgia. RESULTADOS: Foram incluídos 12 pacientes com uma média de idades de 39,1 anos. O seguimento médio foi de 14,5 meses. Um paciente abandonou a consulta aos dois meses, e dois não compareceram à consulta de avaliação clínica. Dois pacientes apresentavam défices neurológicos à entrada (Frankel B). Obtivemos uma melhoria da angulação vertebral de 14,2º, da deformidade cifótica de 11,2º e 27,2% de recuperação da altura vertebral anterior. Ao tempo de seguimento final, verificaram-se perdas de 2,7º, 3,8º e 6,1%, respectivamente. Registou-se um Oswestry Disability Index (ODI) médio de 6,2 e uma Visual Analogic Scale (VAS) de 1,6. Os dois pacientes com lesões neurológicas melhoraram para um nível D de Frankel. Não se observou qualquer caso de desmontagem ou falência do material. CONCLUSÕES: A instrumentação do nível da fractura aumenta a rigidez da montagem, protegendo a vértebra fracturada de cargas anteriores, garantindo um ponto de fixação adicional que permite uma melhor correcção por moldagem in situ. Os resultados obtidos, radiográficos e clínicos, são bons e mantêm-se ao longo do tempo.
OBJECTIVE: Evaluation of clinical and radiographic results of the surgical treatment of thoracolumbar burst fractures with short posterior fixation, including the fractured vertebra and in situ bending. METHODS: From November 2007 to January 2009, the authors reviewed patients with traumatic thoracolumbar burst fractures of a single vertebral level, with neurological or mechanical instability, and surgically treated with short posterior fixation including the fractured level and in situ bending. Clinical and radiographic evaluations were performed before, immediately after surgery, and at least at one year after surgery. RESULTS: Twelve patients were included with an average age of 39.1 years. The average follow-up was 14.5 months. One patient was lost to followup at two months, and two were lost to clinical evaluation. Two patients presented with neurological deficits (Frankel B).We achieved an improvement of 14.2º of vertebral angulation, 11.2º of kyphotic deformity and a restoration of 27.2% of anterior vertebral height. At final follow up 2.7º, 3.8º and 6.1% were lost, respectively. We obtained an average Oswestry Disability Index (ODI) of 6.2 and a Visual Analogic Scale (VAS) of 1.6. The two patients with neurological deficits improved to a level D of Frankel. There was no instrumentation failure. CONCLUSION: Segmental fixation with instrumentation of the level of the fracture increases construct stiffness and gives additional vertebral body protection from anterior loads, achieving an additional point of fixation that allows a better kyphosis correction by in situ bending. Our clinical and radiographic results are good and long-lasting.
OBJETIVO: evaluación de los resultados clínicos y radiológicos del tratamiento quirúrgico de fracturas tipo burst de la columna toracolumbar por fijación posterior corta, con instrumentación del nivel fracturado y molde in situ. MÉTODOS: entre Noviembre de 2007 y Enero de 2009, fueron seleccionados pacientes que sufrieron fractura de la columna toracolumbar tipo burst a un nivel, con presencia de inestabilidad neurológica o mecánica, sometidos a la fijación posterior corta con instrumentación del nivel fracturado y molde in situ. Se realizó evaluación radiográfica y clínica en el pre operatorio, en el postoperatorio inmediato y por lo menos un año después de la cirugía. RESULTADOS: fueron incluidos 12 pacientes con un promedio de edad de 39.1 años. El seguimiento promedio fue de 14.5 meses. Un paciente abandonó la consulta a los dos meses, y dos no comparecieron a la consulta de evaluación clínica. Dos pacientes presentaron déficits neurológicos a la entrada (Frankel B). Obtuvimos una mejoría del ángulo vertebral de 14.2°, de la deformidad cifótica de 11.2° y el 27.2% de recuperación de la altura vertebral anterior. Al tiempo de seguimiento final, se verificaron pérdidas de 2.7°, 3.8° y el 6.1%, respectivamente. Se registró un Oswestry Disability Index (ODI) promedio de 6.2 y una Escala Analógica Visual (VAS) de 1.6. Los dos pacientes con lesiones neurológicas mejoraron para un nivel D de Frankel. No se observó cualquier caso de desmontaje o falencia del material. CONCLUSIONES: la instrumentación del nivel de la fractura aumenta la rigidez del molde, protegiendo la vértebra fracturada de cargas anteriores, garantizando un punto de fijación adicional que permite una mejor corrección por molde in situ. Los resultados obtenidos, tanto los radiográficos cuanto los clínicos, son buenos y se mantienen a lo largo del tiempo.