Resumen: Introducción: Las infecciones asociadas a la atención en salud (IAAS) representan un reto porque estas contribuyen a la morbilidad y mortalidad hospitalaria. Objetivo: Describir el comportamiento de las IAAS antes y durante la pandemia, las cuales fueron reportadas a una institución de salud de alta complejidad en Colombia. Materiales y métodos: En nuestro estudio observacional retrospectivo de las IAAS, analizamos los datos de todos los pacientes hospitalizados que fueron diagnosticados con una IAAS entre 2018 y 2020. Esto incluyó información clínica, demográfica, microbiológica y de susceptibilidad microbiana recabada de la base de datos prospectiva del Comité de Infecciones Nosocomiales. Los datos de 391 aislamientos se obtuvieron utilizando el programa informático Whonet para la vigilancia de la resistencia a los antimicrobianos. Resultados: Encontramos 504 casos de IAAS entre 2018 y 2020 con una tasa global de infección intrahospitalaria de 2,55/1000 pacientes al día. La mediana de edad de los pacientes pediátricos fue de 5 años y la de los adultos de 56 y el 57% de ellos eran varones. Los principales diagnósticos de ingreso fueron complicaciones oncológicas (31%). La bacteriemia tuvo una tasa de mortalidad a los 30 días del 13%, predominantemente asociada al uso de catéter (37%). Los bacilos gramnegativos, sobre todo Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli y Pseudomonas aeruginosa, representaron el 58% de los casos de IAAS. Discusión: Se destaca la necesidad crítica de contar con intervenciones específicas y de gestión antimicrobiana para controlar las IAAS, especialmente teniendo en cuenta los retos que planteó la pandemia de Covid-19. Conclusiones: Este es el primer informe sobre la incidencia de las IAAS en un hospital terciario de Bucaramanga, Santander (Colombia). La bacteriemia predominó y 75% de los pacientes con IAAS presentaban comorbilidades. Predominaron los bacilos gramnegativos y se produjo un notable aumento de las infecciones respiratorias en las UCI durante la pandemia Covid-19 de 2020. Fue prevalente la resistencia a las cefalosporinas y a los carbapenémicos.
Resumo: Introdução: As infeções associadas aos cuidados de saúde representam um desafio significativo, contribuindo para a morbilidade e mortalidade hospitalar. Objetivo: Descrever o comportamento das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde antes e durante a pandemia notificadas a uma instituição de saúde de alta complexidade na Colômbia. Material e Métodos: Em nosso estudo observacional retrospectivo sobre Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), analisamos dados de todos os pacientes internados com diagnóstico de IRAS entre 2018 e 2020. Isso incluiu informações clínicas, demográficas, microbiológicas e de suscetibilidade microbiana coletadas do Comitê no banco de dados prospectivo de infecções hospitalares. Os dados de 391 isolados foram obtidos utilizando o software Whonet para vigilância da resistência antimicrobiana. Resultados: Foram encontrados 504 casos de IRAS (2018-2020) com taxa global de infecção hospitalar de 2,55/1.000 pacientes-dia. A idade média para pacientes pediátricos foi de 5 anos, para adultos 56 anos, sendo 57% do sexo masculino. Os principais diagnósticos de admissão foram complicações de doenças oncológicas (31%). A bacteremia teve uma taxa de mortalidade em 30 dias de 13%, predominantemente associada ao cateter (37%). Bacilos Gram-negativos, notadamente Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, representaram 58% dos casos de IRAS. Discussão: É destacada a necessidade crítica de intervenções específicas e gestão antimicrobiana para controlar as IACS, especialmente tendo em conta os desafios colocados pela pandemia da COVID-19. Conclusões: Este é o primeiro relatório sobre a incidência de IRAS em um hospital terciário em Bucaramanga, Santander (Colômbia). A bacteremia foi predominante; 75% dos pacientes com IRAS apresentavam comorbidades. Prevaleceram bacilos Gram-negativos; um aumento notável nas infecções respiratórias em UTI ocorreu durante a pandemia de COVID-19 de 2020. A resistência à cefalosporina e aos carbapenêmicos foi prevalente.
Abstract: Introduction: Healthcare-associated infections pose a significant challenge, contributing to hospital morbidity and mortality. Objective: To describe the behavior of Healthcare Associated Infections before and during the pandemic reported to a high-complexity health institution in Colombia. Material and Methods: In our retrospective observational study on Healthcare-Associated Infections (HAIs), we analyzed data from all in patients diagnosed with HAIs between 2018 and 2020. This included clinical, demographic, microbiological, and microbial susceptibility information collected from the Committee on Nosocomial Infections' prospective database. Data from 391 isolates were obtained using Whonet software for antimicrobial resistance surveillance. Results: We found 504 cases of HAIs (2018-2020) with an overall in-hospital infection rate of 2.55/1000 patient days. The median age for pediatric patients was 5 years, and for adults, 56 years, with 57% male. The leading admission diagnoses were oncologic disease complications (31%). Bacteremia had a 30-day mortality rate of 13%, predominantly catheter-associated (37%). Gram-negative bacilli, notably Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, and Pseudomonas aeruginosa, represented 58% cases of HAI. Discussion: The critical need for specific interventions and antimicrobial management to control HAIs, especially given the challenges posed by the COVID-19 pandemic, is highlighted. Conclusions: This is the first report on HAIs incidence at a tertiary hospital in Bucaramanga, Santander (Colombia). Bacteremia was predominant; 75% of HAIs patients had comorbidities. Gram-negative bacilli prevailed; a notable rise in ICU respiratory infections occurred during the 2020 COVID-19 pandemic. Resistance to cephalosporins and carbapenems was prevalent.