Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes protocolos de pré-alargamento cervical (ausente, conservador e convencional) na precisão dos localizadores eletrônicos foraminais (LEFs) Root ZX II, Raypex 6 e RomiApex A-15. Vinte molares inferiores com raízes mesiais do tipo IV de Vertucci foram submetidos à exploração endodôntica e confirmação da patência foraminal. Sob ampliação de 16x, seus comprimentos reais (CR) foram medidos e registrados (CR1). Os canais foram então irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5% e medidos eletronicamente (ME1) utilizando o modelo em alginato; todas as medidas foram realizadas em triplicata por um operador cego, utilizando limas endodônticas ajustadas introduzidas até o forame apical. Os procedimentos de pré-alargamento cervical foram realizados sequencialmente com os instrumentos #25/.06 (conservador) e #25/.12 (convencional); novas determinações de CRs foram realizadas após cada protocolo de preparação cervical (CR2/CR3), da mesma forma que as medidas eletrônicas (ME2/ME3). O erro dos dispositivos (mm) foi avaliado considerando a diferença entre CRs e MEs em cada estágio de preparação; sua precisão foi estabelecida adotando ± 0,5 mm como margem de tolerância. O erro dos LEFs reduziu significativamente após o protocolo convencional de alargamento cervical (p<0,05), o que não ocorreu após o conservador. Os melhores valores de precisão foram observados após a preparação convencional como 90% (Root ZX II), 97,5% (Raypex 6) e 92,5% (RomiApex A-15). Não foram encontradas diferenças significantes nas comparações entre os LEFs, independentemente do protocolo cervical testado (p>0,05). Sob as condições testadas, pode-se concluir que os LEFs avaliados foram precisos. Além disso, os protocolos de alargamento influenciam sua precisão, onde o menos conservador produziu os melhores resultados.
Abstract: The aim of this study was to evaluate the influence of different coronal preflaring protocols (absent, conservative and conventional) on the accuracy of Root ZX II, Raypex 6, and RomiApex A-15 electronic foramen locators (EFLs). Twenty mandibular molars with Vertucci’s type IV mesial roots were subjected to endodontic exploration and foraminal patency confirmation. Under 16x magnification, its real lengths (RL) were measured and registered (RL1). The canals were then irrigated with 2.5% sodium hypochlorite and electronically measured (EM1) employing the alginate model; all measurements were performed in triplicate by a blind operator using adjusted endodontic hand-files introduced until the apex foramen. Coronal preflaring procedures were sequentially performed with #25/.06 (conservative) and #25/.12 (conventional) instruments; new RLs extents were performed after each coronal preparation protocol (RL2/RL3), as same as electronic measurements (EM2/EM3). The devices error (mm) was evaluated considering the difference between RLs and EMs at each preparation stage; their precision was stablished adopting ±0.5 mm as tolerance margin. The EFLs error significantly reduced after conventional coronal preflaring protocol (p<0.05), which not occur after the conservative one. The best precisions values were noted after conventional preparation as 90% (Root ZX II), 97.5% (Raypex 6), and 92.5% (RomiApex A-15). No significant differences were found in EFLs comparisons, regardless of the coronal protocol tested (p>0.05). Under the conditions tested it can be concluded that the EFLs evaluated were precise. Moreover, the preflaring protocols influences its accuracy’s, where the less conservative one produced the best results.