Poor nutritional conditions persist in many Mayan communities in Yucatán, Mexico, even though various programs have been implemented. The study aimed to compare the effects of a community-based nutritional intervention with an intercultural focus versus a conventional nutritional intervention on body mass index (BMI) and diet in women in Mayan communities in Yucatán. The sample included adult women with BMI ≥ 25kg/m2 from neighboring rural Mayan villages. Both interventions lasted three months with 11 sessions and followed the prevailing guidelines. The community-based intervention used an intercultural tool called Good Mayan Food [Plato del Bien Comer Maya], besides strategies designed according to information obtained from a prior qualitative study phase using interviews. The group that received the community-based intervention (n = 7), compared to the conventional intervention group (n = 9), showed larger decreases in BMI (-0.58 ± 0.70 kg/m2 and +0.27 ± 0.64kg/m2; p = 0.042), waist circumference (-2.15 ± 2.60 cm and -0.50 ± 0.75 cm; p = 0.042), and consumption of fats (-53.23 ± 21.92 grams and -7.34 ± 25.77 grams; p = 0.004), as well as higher increases in weekly consumption of some local foods such as nance fruit (p = 0.012), tamarind (p = 0.001), and chili peppers (p = 0.004). The community-based intervention was the only one to show a significant decrease in daily calorie intake (baseline: 2,067 ± 91 kcal/day, at three months: 1,474 ± 31 kcal/day; p = 0.018), and both groups showed decreases in the consumption of ultra-processed foods, but without significant differences between the two groups. The community-based intervention group showed better results than the conventional intervention group.
Las malas condiciones nutricionales en muchas localidades mayas de Yucatán, México, persisten, a pesar de que se han implementado diversos programas. El objetivo fue comparar los efectos de una intervención nutricional basada en la comunidad con enfoque intercultural (INBC) y una intervención nutricional convencional (INC), sobre el índice de masa corporal (IMC) y la dieta en mujeres de localidades mayas de Yucatán. Fueron incluidas mujeres adultas con IMC ≥ 25kg/m2 de dos pequeñas localidades rurales mayas vecinas. Ambas intervenciones fueron de tres meses y con 11 sesiones, siguiendo la normatividad vigente; en la INBC fue utilizada la herramienta intercultural, denominada Plato del Bien Comer Maya, además se incluyeron en la INBC estrategias diseñadas con base en información obtenida en una fase previa de estudio cualitativo con entrevistas. El grupo con la INBC (n = 7), en comparación con el grupo con la INC (n = 9), tuvo una mayor disminución de IMC (-0,58 ± 0,70 kg/m2 y +0,27 ± 0,64 kg/m2; p = 0,042), de la circunferencia de cintura (-2,15 ± 2,60 cm y -0,50 ± 0,75 cm; p = 0,042) y del consumo de grasas (-53,23 ± 21,92 gramos y -7,34 ± 25,77 gramos; p = 0,004), así como mayor incremento en las frecuencias semanales de consumo de algunos alimentos locales como nance (p = 0,012), tamarindo (p = 0,001) y chile (p = 0,004), la INBC fue la única que presentó una disminución significativa en el consumo diario de calorías (basal: 2.067 ± 91 kcal/día, a los tres meses: 1.474 ± 31 kcal/día; p = 0,018), hubo en ambos grupos disminuciones en el consumo de alimentos ultraprocesados, pero sin diferencias comparando los grupos; el grupo con la INBC obtuvo mejores resultados que el grupo con la INC.
As más condições nutricionais em muitas localidades maias de Yucatán (México) persistem apesar da implementação de diversos programas. O objetivo era comparar os impactos de uma intervenção nutricional baseada na comunidade com enfoque intercultural (INBC) e uma intervenção nutricional convencional (INC), sobre o índice de massa corporal (IMC) e a dieta de mulheres de localidades maias de Yucatán. Foram incluídas mulheres adultas com IMC ≥ 25kg/m2 de duas pequenas localidades rurais maias vizinhas. Ambas as intervenções duraram três meses e contaram com 11 sessões, conforme as normas vigentes; na INBC, foi utilizada a ferramenta intercultural denominada Prato de Comer Bem Maia [Plato del Bien Comer Maya], além de estratégias adicionais idealizadas com base em dados obtidos em uma fase prévia de estudo qualitativo com entrevistas. Em comparação com o grupo com a INC (n = 9), o grupo com a INBC (n = 7) teve maior diminuição de IMC (-0,58 ± 0,70 kg/m2 e +0,27 ± 0,64 kg/m2; p = 0,042), da circunferência abdominal (-2,15 ± 2,60 cm y -0,50 ± 0,75 cm; p = 0,042) e do consumo de gorduras (-53,23 ± 21,92 gramas y -7,34 ± 25,77 gramas; p = 0,004), bem como um aumento maior das frequências semanais de consumo de alguns alimentos locais como o murici (p = 0,012), o tamarindo (p = 0,001) e pimenta (p = 0,004). A INBC foi a única a apresentar uma diminuição significativa do consumo diário de calorias (inicial: 2.067 ± 91 kcal/dia, após três meses: 1.474 ± 31 kcal/dia; p = 0.018). Houve em ambos os grupos redução equivalente do consumo de alimentos ultraprocessados; o grupo com a INBC obteve melhores resultados que o grupo com a INC.