Resumo Em La Ascensíon de Atlas, Fabian Ludueña discute a obra de Aby Warburg, pensando-a como uma demonologia da contemporaneidade midiática. Além disso, pensa seu atlas imagético, a Mnemosyne, como, em termos lacanianos, o sinthome de Warburg, após os anos que passara na clínica psiquiátrica de Ludwig Biswanger. Continuando seu trabalho de pesquisa na filosofia antiga, segue nessa obra, paralela aos seus dois tratados sobre espectrologia, discutindo como a construção do que consideramos humano acabou por descartar – ou disfarçar nos discursos – quase toda entidade que não se enquadre na normopatia patológica construída pelo que ele denomina a máquina antropotécnica (LUDUEÑA, 2012, 2016). Para tanto, além dos filósofos antigos, discute também questões sobre imagem e subjetividade e, em diálogo com Roland Barthes e Alfred Gell, a re-emergência de mitos e gestos.
Abstract In La Ascensíon de Atlas, Fabián Ludueña aims to discuss Aby Warburg”s work, thinking of it as a demonology of the contemporary mediatic times. Moreover, he thinks Warburg”s imagetic atlas, the Mnemosyne, in lacanian terms: Warburg”s sinthome (after those years which Warburg had spent at Ludwig Biswanger”s psychiatric clinic.). Ludueña followed his research on antique philosophy and on Mnemosyne. At the same time, and in parallel he follows his own two treatises on spectrology. He points out how the construction, which is called “the human being”, ended up discarding, or has been disguised in discursivity, almost any entity that does not fit the pathological normopathy constructed, to what he calls the anthropotechnique machine (LUDUEÑA, 2012, 2016). Beyond ancient philosophers, the author reflects, also, issues of image and subjectivity. In dialoguing with Roland Barthes and Alfred Gell, his concern is about the re-emergence of myths and gestures.