Resumen Este artículo explora las relaciones amorosas de estudiantes mujeres que participaron en el movimiento estudiantil de 1968 en México y que reconfiguraron su prototipo de amor. Si la revolución sexual se vivió en la década de los sesenta del siglo pasado, en este texto interrogamos cómo se interiorizó en las jóvenes. ¿Su participación en el movimiento estudiantil las llevó a reconfigurar conceptos, incluido el de amor? El análisis de este proceso se apoya en entrevistas, testimonios y reflexiones de autoras feministas de esa época. Esto nos permite mostrar la diversidad de prácticas y formas de pensar que se debatían entonces y las decisiones que algunas jóvenes tomaron en la elección de pareja, sin generalizaciones ni estereotipos; es decir, entender las relaciones de género y la reconstrucción de relaciones de amistad, de amor, de lucha, de entrega, como algunas lo recuerdan, que se construyeron en aquellos 140 días de huelga en las instituciones de educación media y superior de México.
Resumo Neste artigo, são exploradas as relações amorosas de mulheres estudantes que participaram do movimento estudantil de 1968 no México e que reconfiguraram seu protótipo de amor. Considerando a revolução sexual vivida na década de sessenta do século passado, através deste texto interrogamos de que maneira a mesma interiorizou-se nas jovens. A participação delas no movimento estudantil as levou a reconfigurar conceitos, incluindo o de amor? A análise deste processo está apoiada em entrevistas, depoimentos e reflexões de autoras feministas dessa época. Isto nos permite mostrar a diversidade de práticas e formas de pensar que eram debatidas nessa época e as decisões que algumas jovens tomaram na escolha de parceiros, sem generalizações nem estereótipos; ou seja, entender as relações de gênero e a reconstrução de relações de amizade, de amor, de luta, de entrega –como algumas relembram– que se construíram naqueles 140 dias de greve nas instituições de ensino médio e superior do México.
Abstract This article explores the love relationships of female students who participated in the student movement of 1968 and changed their prototype of love. This text asks how the students internalized the sexual revolution in the sixties of the last century. Did their participation in the student movement make them to rethink concepts like “love”? The analysis of this process it is supported by interviews, testimonies and reflections of some feminist authors of that time. This allows us to show the diversity of practices and ways of thinking in that time and the decisions that some young women made when choosing their partners, without generalizations and stereotypes, in other words, to understand gender relations and the reconstruction of the bonds of friendship, love, struggle, dedication, as some of them remember, that were built on those 140 days of strike in the high schools and colleges in Mexico.