Resumen Contexto: La universidad es la institución que forma profesionales de diferentes áreas y la consecución de un lugar en la Educación Superior trae consigo cambios en diversos aspectos de la vida diaria y la necesidad de adaptaciones, que pueden generar estrés, sentimientos de preocupación, angustia y mayores niveles de ansiedad. Objetivo: evaluar la ansiedad de estudiantes de enfermería y medicina de una universidad pública. Metodología: estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, realizado con 272 estudiantes de enfermería y medicina. La recogida de datos se realizó mediante formularios de Google, utilizando un cuestionario sociodemográfico y la Escala Hospitalaria de Ansiedad y Depresión (subescala de ansiedad). Los análisis se realizaron con frecuencia absoluta y relativa. Resultados: se encontró un predominio de mujeres (72,1%), edad hasta 22 años (48,9%), estado civil soltero (93,4%), no fumadores (94,1%) y provenientes de otros municipios (92,6%). Además, el 92,3% está satisfecho con el curso, el 97,1% se identifica con el curso, el 90,4% se mantiene económicamente con la ayuda de familiares, el 66,5% realiza actividades extraescolares y el 71,0% % había experimentado algún evento notable en sus vidas en el último año. Entre todos los participantes, 58,1% se clasificó con ansiedad, con el 58,4% para el curso de enfermería y el 57,9% para el curso de medicina. Conclusión: las instituciones de educación superior deben prestar atención a los aspectos que involucran la ansiedad de los académicos, implementando acciones de apoyo que ayuden y promuevan la mejora de la calidad psíquica de esta población.
Abstract Background: The university is the institution that trains professionals from different areas and the achievement of a place in Higher Education brings changes in various aspects of daily life and the need for adaptations, which can generate stress, feelings of worry, anguish and increased levels of anxiety. Objective: to assess the anxiety of nursing and medical students at a public university. Methodology: quantitative, descriptive and cross-sectional study, carried out with 272 nursing and medical students. Data collection was performed using Google forms, using a sociodemographic questionnaire and the Hospital Anxiety and Depression Scale (anxiety subscale). Analyzes were performed using absolute and relative frequency. Results: it was found that there was a predominance of females (72.1%), aged up to 22 years (48.9%), single marital status (93.4%), non-smokers (94.1 %) and originating from other municipalities (92.6%). In addition, 92.3% are satisfied with the course, 97.1% identify with the course, 90.4% kept financially with the help from family members, 66.5% performed extracurricular activities and 71.0% had experienced some remarkable event in their lives in the last year. Among all participants, 58.1% were classified as having anxiety, with 58.4% for nursing course participants and 57.9% for medicine. Conclusion: higher education institutions should pay attention to aspects that involve the anxiety of academics, implementing support actions that help and promote the improvement of the psychic quality of this population.
Resumo Introdução: A universidade é a instituição formadora de profissionais de distintas áreas e a conquista de uma vaga no Ensino Superior traz mudanças em vários aspectos do cotidiano e a necessidade de adaptações, podendo gerar estresse, sentimentos de preocupação, angústia e elevação dos níveis de ansiedade. Objetivo: avaliar a ansiedade dos acadêmicos do curso de enfermagem e de medicina de uma universidade pública. Método: estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com 272 acadêmicos de enfermagem e de medicina. A coleta de dados foi realizada por meio do Google forms, utilizando um questionário sociodemográfico e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (subescala de ansiedade). As análises foram realizadas por meio de frequência absoluta e relativa. Resultados: constatou-se que houve predomínio do sexo feminino (72,1%), faixa etária de até 22 anos (48,9%), estado civil solteiro(a) (93,4%), não tabagistas (94,1%) e originários(as) de outros municípios (92,6%). Além disso, 92,3% estão satisfeitos com o curso, 97,1% se identificam com o curso, 90,4% mantinham-se financeiramente com a ajuda de familiares, 66,5% realizavam atividades extracurriculares e 71,0% vivenciaram algum evento marcante na vida no último ano. Dentre a totalidade de participantes, 58,1% foram classificados com ansiedade, sendo que para os participantes do curso de enfermagem obteve-se 58,4% e para medicina 57,9%. Conclusão: As instituições de ensino superior devem atentar-se aos aspectos que envolvem a ansiedade dos acadêmicos, implementando ações de apoio que auxiliem e promovam a melhoria da qualidade psíquica desta população.