O artigo aborda o uso racional de medicamentos (URM) sob um ponto de vista da economia. O URM, para ser implementado, implica custos e envolve a apropriação de conhecimentos e mudanças de conduta de diversos agentes. A dificuldade na adoção da prática do URM pode estar relacionada a problemas de escassez, assimetria de informação, informação incompleta, incertezas nas decisões clínicas, externalidades, preço-tempo, incentivos para prescritores e dispensadores, preferências dos prescritores e utilidade marginal. Assim, cabe às autoridades sanitárias, entre outras entidades, regular, reduzir e controlar essas falhas que poderão introduzir ineficiências na assistência farmacêutica, bem como produzir riscos à vida humana.
The present article approaches rational drug use (RDU) from the economical point of view. The implementation of RDU implies in costs and involves acquisition of knowledge and behavioral changes of several agents. The difficulties in implementing RDU may be due to shortage problems, information asymmetry, lack of information, uncertain clinical decisions, externalities, time-price, incentives for drug prescribers and dispensers, drug prescriber preferences and marginal utility. Health authorities, among other agencies, must therefore regularize, rationalize and control drug use to minimize inefficiency in pharmaceutical care and to prevent exposing the population to unnecessary health risks.