Resumen A casi un siglo del célebre diagnóstico benjaminiano de una estetización de la política en manos del fascismo, el concepto de estetización ha pasado a ser un eje central en muchas descripciones sociológicas, filosóficas y artísticas del mundo en que vivimos. Desde la estetización de la vida hasta la sociedad del espectáculo, diferentes autores se abocaron a diagnosticar formas problemáticas de presencia de ''lo estético'' en ámbitos, en principio, ''no estéticos''. En este marco, este trabajo ofrece una cartografía de algunos de esos diagnósticos y una interpretación de los sentidos que en cada caso adquiere la idea misma de estetización.
Abstract Almost a century after Benjamin's famous diagnosis of a fascist aestheticization of politics, the concept of aestheticization has become central in many sociological, philosophical and artistic descriptions of the world in which we live. From the aestheticization of everyday life to the society of the spectacle, different authors have noted problematic forms of the presence of "the aesthetic" in areas that were in principle "non-aesthetic". In this work, I offer a cartography of some of these diagnoses as well as an interpretation of the senses that in each case acquires the very idea of aestheticization.
Resumo Quase um século depois do famoso diagnóstico benjaminiano de uma estetização da política nas mãos do fascismo, o conceito de estetização tornou-se um eixo central em muitas descrições sociológicas, filosóficas e artísticas do mundo em que vivemos. Da estetização da vida à sociedade do espetáculo, diferentes autores dedicaram-se a diagnosticar formas problemáticas de presença do "estético" em áreas, em princípio, "não estéticas". Neste quadro, este artigo oferece uma cartografia de alguns desses diagnósticos e uma interpretação dos significados que a própria ideia de estetização gana em cada caso.