Abstract: The article aims to describe and reflect on the way in which, in the face of the Chilean “social outbreak” and the Covid-19 pandemic in the country, network experiences of solidarity were deployed that link migrants, mainly women, with national actors. In some cases, such experiences were linked to processes of political subjectivation of these migrants, at times even intensifying them. These political subjectifications construct a subject that is enunciated from the class inequality inherent in neoliberal capitalism, and inequality that the nation-state establishes between citizens and non-citizens. For this reason, these processes are potentially transformative of the ideas and practices linked to citizenship. The analysis is carried out with regard to four experiences of organized solidarity: two of them related to help networks of sex and nocturnal workers, and another two that arose around struggles for housing, located in the two municipalities of the country with the largest number of of international migrants: Santiago and Antofagasta.
Resumen: El artículo se propone describir y reflexionar sobre el modo en que, frente al “estallido social” chileno y la pandemia por Covid-19 en el país, se desplegaron experiencias reticulares de solidaridad que vinculan a migrantes, principalmente mujeres, con actores nacionales. Tales experiencias, en algunos casos, se articularon a procesos de subjetivación política de estas migrantes, intensificándolos incluso. Esas subjetivaciones políticas construyen un sujeto que se enuncia a partir de la desigualdad de clase en la formación social del capitalismo neoliberal, y la desigualdad que instituye el Estado-nación entre ciudadano y no ciudadano. Por esa razón, estos procesos son potencialmente transformadores de las ideas y prácticas ligadas a la ciudadanía. El análisis se realiza a propósito de cuatro experiencias de solidaridad organizada: dos de ellas relacionadas a redes de ayuda de trabajadoras sexuales y trabajadoras nocturnas, y otras dos surgidas en torno a luchas por la vivienda, situadas en las dos comunas del país con mayor cantidad de migrantes internacionales: Santiago y Antofagasta.
Resumo: O artigo tem como objetivo descrever e refletir sobre a forma como, em face da “explosão social” chilena e da pandemia de Covid-19 no país, se implantaram experiências solidárias em rede que vinculam os migrantes, principalmente mulheres, aos atores nacionais. Tais experiências, em alguns casos, estiveram vinculadas a processos de subjetivação política desses migrantes, inclusive intensificando-os. Essas subjetivações políticas constroem um sujeito que se enuncia a partir da desigualdade de classes na formação social do capitalismo neoliberal e da desigualdade que o Estado-nação estabelece entre cidadão e não cidadão. Por isso, esses processos são potencialmente transformadores das ideias e práticas vinculadas à cidadania. A análise é feita a respeito de quatro experiências de solidariedade organizada: duas delas relacionadas com redes de ajuda a profissionais do sexo e noturnas, e outras duas que surgiram em torno de lutas por moradia, localizadas nas duas comunas do país com maior número de migrantes internacionais: Santiago e Antofagasta.