RESUMO Objetivos Examinar a percepção das enfermeiras sobre a preparação para atender a pacientes com doenças mentais em dois hospitais gerais em St. Catherine, Jamaica. Métodos Foi realizado um estudo transversal, de métodos mistos, entre as enfermeiras dos pavilhões médicos de dois hospitais. Foi utilizado um questionário autoadministrado com 39 itens que continha tanco perguntas abertas como fechadas e entrevistas pessoais, para avaliar a preparação e conhecimento das enfermeiras em quanto a protocolos e atenção de pacientes com doenças mentais; suas atitudes para a integração da atenção à saúde mental no entorno hospitalar geral; qualquer associação entre estes e das variáveis selecionadas, por exemplo, nível educacional, experiência profissional; e percepções do processo de integração. Resultados Em total, 105 enfermeiras completaram o questionário (taxa de resposta: 80%) e se entrevistou seis supervisores de enfermaria. Quase todos (99%) sentiram que a sala não era adequada para admitir pacientes com doenças mentais; 95% sentiu que não estava se preparado adequadamente; e 73% não sabia que está disponível um protocolo de gestão padrão para tratar pacientes com doença mental. A capacitação do profissional foi considerada importante. Estabeleceu-se que deveria ser creada uma área especial para o controle de pacientes com doenças mentais. Conclusões A mudança dos serviços de saúde mental foi uma decisão política estratégica alinhada com as recomendações e o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde. Este estudo mostra a necessidade de medicamentos, equipamentos, a implementação de procedimentos operacionais padrão, um localização adequado dos pacientes e o suporte dos mesmos com pessoal capacitado para prestar cuidado de qualidade a pacientes com doença mental.
ABSTRACT Objectives To examine nurses' perception of readiness to care for patients with mental illness at two general hospitals in St. Catherine, Jamaica. Methods This mixed-methods, cross-sectional study was conducted among nurses on the medical wards of two hospitals. A 39-item, self-administered questionnaire containing open- and closed-ended questions and personal interviews was used to assess the nurses' preparedness to care for mentally ill patients; their awareness regarding protocol for care of mentally ill patients; their attitudes towards the integration of mental health care into the general hospital setting; and any associations between these and select variables, e.g., education level, work experience; and perceptions of the integration process. Results In all, 105 nurses completed the questionnaire (response rate: 80%) and six nursing supervisors were interviewed. Almost all (99%) felt the ward was unsuitable for admitting mentally ill patients; 95% felt inadequately prepared; and 73% were not aware that a standard management protocol for treating patients with mental illness was available. Staff training was deemed important. It was felt that a special area should be established for managing mentally ill patients. Conclusions The shift of mental health services was a strategic policy decision aligned with the recommendations and support of the Pan American Health Organization. This study shows the need for medication, equipment, implementation of standard operating procedures, adequate accommodation for patients, and staff trained to provide quality care for patients with mental illness.
RESUMEN Objetivos Examinar la percepción de las enfermeras sobre la preparación para atender a pacientes con enfermedades mentales en dos hospitales generales en St. Catherine, Jamaica. Métodos Se llevó a cabo un estudio transversal, de métodos mixtos, entre las enfermeras de los pabellones médicos de dos hospitales. Se utilizó un cuestionario autoadministrado con 39 ítems que contenía tanto preguntas abiertas como cerradas y entrevistas personales, para evaluar la preparación de las enfermeras en cuanto a protocolos y atención de pacientes con enfermedades mentales; sus actitudes hacia la integración de la atención de salud mental en el entorno hospitalario general; cualquier asociación entre estas y las variables seleccionadas, por ejemplo, nivel educativo, experiencia laboral; y sus percepciones acerca del proceso de integración. Resultados En total, 105 enfermeras completaron el cuestionario (tasa de respuesta: 80%) y se entrevistó a seis supervisores de enfermería. Casi todos (99%) consideraron que la sala no era adecuada para admitir pacientes con enfermedades mentales; el 95% consideró que no estaba preparado adecuadamente; y el 73% no sabía que está disponible un protocolo estándar para atender pacientes con enfermedad mental. La capacitación del personal se consideró importante. Se planteó que se debería establecer un área especial para la atención de pacientes con enfermedades mentales. Conclusiones El cambio de los servicios de salud mental fue una decisión política estratégica alineada con las recomendaciones y el apoyo de la Organización Panamericana de la Salud. Este estudio muestra que es necesario disponer de medicamentos, equipos, implementación de procedimientos operativos estándar, una ubicación adecuada de los pacientes y personal capacitado para proporcionar una atención de calidad a los pacientes con enfermedad mental.