Abstract The article analyzes the relationship between eugenics and modernism, seeking to understand how eugenic language mobilized social thought and modernist literature in the 1920s. I propose to understand how eugenics inspired plots, images and representations about Brazil and Brazilians, which fueled discussions about national modernity, Brazilian racial identity, the creation of a eugenically controlled societies and even the proposition of extreme measures of human extermination in the name of racial utopias. My interest is to analyze eugenics as a movement that spread beyond the medical and scientific field, used as a cultural expression of modernity. More than a discourse centered on medical and biological theories, I propose to understand eugenics as a modern philosophy that had a strong impact on cultural and social life at the beginning of the 20th century. In addition to analyzing the work of a group of modernist writers (among them Paulo Prado, Alfredo Ellis Junior, Monteiro Lobato e Adalzira Bittencourt), I also explore the existence of public dialogues and debates that provide evidence about these writers’ beliefs in eugenics, as well as their dialogues and relationships with the eugenics movement. modernism 1920s s plots Brazilians modernity identity utopias field theories th century among Prado Junior Bittencourt, Bittencourt , Bittencourt)
Resumo O artigo analisa as relações entre eugenia e Modernismo, procurando compreender como a linguagem eugênica mobilizou o pensamento social e a literatura modernista dos anos 1920. Proponho compreender como a eugenia inspirou enredos, imagens e representações sobre o Brasil e os brasileiros, o que alimentou discussões sobre a modernidade nacional, a identidade racial brasileira, a criação de uma sociedade eugenicamente controlada e até mesmo a proposição de medidas extremas de extermínio humano em nome das utopias raciais. Meu interesse é analisar a eugenia como um movimento que se difundiu para além do campo médico e científico, empregada como uma expressão cultural própria da modernidade. Mais do que um discurso centrado em teorias médicas e biológicas, proponho compreender a eugenia como uma filosofia moderna que produziu forte impacto na vida cultural e social de início do século XX. Além de analisar a obra de um grupo de escritores modernistas (entre eles Paulo Prado, Alfredo Ellis Junior, Monteiro Lobato e Adalzira Bittencourt), exploro também a existência de diálogos e debates públicos que forneçam evidências sobre as crenças desses escritores na eugenia, bem como de seus diálogos e relações com o movimento eugênico. Modernismo 1920 enredos brasileiros nacional brasileira raciais científico biológicas XX Prado Junior Bittencourt, Bittencourt , Bittencourt) eugênico 192 19 1