Este é um estudo qualitativo, fundamentado na Teoria das Representações Sociais, com profissionais que atuam na atenção primária, sobre o risco de infecção pelo HIV, ao qual estão expostos no cotidiano do trabalho. Foram entrevistados doze profissionais médicos e enfermeiras que atuam em dois centros de saúde no município de Belo Horizonte, MG, Brasil. A análise final se deu com a saturação das informações, pelo método proposto pela Análise Estrutural de Narração. Os resultados desvelaram que os profissionais de saúde entrevistados conhecem o risco de infecção em seu cotidiano de trabalho, representando-o como muito baixo na atenção básica, porque o relacionam à complexidade tecnológica, que consideram não existir no nível de assistência em que atuam. Acreditam que o uso de equipamentos de proteção individual pode minimizar os riscos e que, hoje, nenhum profissional da atenção básica deixa de atender pacientes por medo de se infectar, mesmo não utilizando todas as precauções recomendadas.
This was a qualitative study, based on the Social Representations Theory, with professionals that work in primary care, about the risk of HIV infection to which they are exposed in their quotidian work routine. Twelve physicians and nurses who work in two Health Centers in the city of Belo Horizonte, MG, Brazil, were interviewed. The final analysis, carried out using the saturation of information criterion, was based on the method proposed by Structural Analysis of Narrative. The results show that the health professionals interviewed knew the infection risk in their work routine, representing it as very low in primary care, because they relate it to technological complexity which they consider does not exist in the level of assistance in which they work. They believed that the use of personal protection equipment may minimize the risks and that, nowadays, no primary care professional refuses to attend a patient due to fear of infection, even if not using all the recommended precautions.
Se trata de un estudio cualitativo, fundamentado en la Teoría de las Representaciones Sociales, con profesionales que actúan en la atención primaria sobre el riesgo de infección por el HIV a que están expuestos en su trabajo cotidiano. Fueron entrevistados doce profesionales, médicos y enfermeras, que actuaban en dos Centros de Salud en el municipio de Belo Horizonte, MG, Brasil. El análisis terminó con la saturación de las informaciones, por el método propuesto por el Análisis Estructural de Narración. Los resultados revelaron que los profesionales de la salud entrevistados conocen el riesgo de infección en su trabajo cotidiano, representándolo como muy bajo en la atención básica, porque lo relacionan con una complejidad tecnológica, que consideran no existir en el nivel de asistencia en que actúan. Creen que el uso de equipamientos de protección individual puede minimizar los riesgos y que, hoy, ningún profesional de la atención básica deja de atender pacientes por miedo de infectarse, inclusive no utilizando todas las precauciones recomendadas.