Resumen La Política de Atención Integral en Salud (PAIS) con sus marcos estratégico y operativo, busca ser garante del derecho a la salud en Colombia. Dado que la fase de implementación de toda política es considerada como crítica para el cumplimiento de los objetivos, resulta válida la mirada de actores en la cotidianidad laboral en salud de un territorio. Objetivo: describir el proceso de implementación de la PAIS percibido desde sus actores y las particularidades territoriales del departamento del Cauca. Materiales y métodos: investigación de perspectiva cualitativa que adopta el estudio de caso y como referente, el modelo analítico de Subirast. Se realizaron 14 entrevistas semiestructuradas a líderes de procesos, se revisaron 47 documentos de planeación y se complementó información con un diario de campo. Resultados: el proceso de implementación de la PAIS permitió avances desde algunos elementos del marco estratégico y operativo, sin embargo, los participantes vivencian limitaciones en la adopción de la atención primaria, la autoridad sanitaria y la articulación de actores. El talento humano en salud es fundamental en la política, sin embargo, su permanencia en territorio es discontinua. Conclusiones: el limitado trabajo interinstitucional, las prácticas clientelares, la débil autoridad sanitaria y la falta de estructuras de gestión acorde a la PAIS, conducen a pensar en la necesidad de acrecentar capacidades y recursos para nivelar la comprensión y operación de estrategias contemplados en la política. Se insiste en la debilidad estatal para hacer efectiva la regulación, el control y la vigilancia de los actores en salud.
Abstract With its strategic and operational frameworks, the Comprehensive Health Care Policy (PAIS for its acronym in Spanish) seeks to guarantee the right to health in Colombia. Given that the implementation phase of any policy is considered critical for the fulfillment of its objectives, the perspective of actors in the daily health work of a territory is valid. Objective: To describe the process of implementation of PAIS as perceived by its actors and the territorial particularities of the Department of Cauca. Materials and methods: Research from a qualitative perspective adopting the case study and, as a reference, the Subirast analytical model. Fourteen semi-structured interviews were conducted with process leaders, 47 planning documents were reviewed and information was complemented with a field diary. Results: The PAIS implementation process allowed progress from some elements of the strategic and operational framework. However, participants experience limitations in the adoption of primary care, the health authority and the articulation of actors. Human talent in health is fundamental in politics. However, its permanence in territory is discontinuous. Conclusions: The limited inter-institutional work, the clientelist practices, the weak health authority and the lack of management structures according to PAIS, lead to think about the need to increase capacities and resources to level the understanding and operation of strategies contemplated in the policy. The weakness of the State to make effective regulation, control and surveillance of health actors is emphasized.
Resumo A Política de Atenção Integral em Saúde (PAIS) com seus marcos estratégico e operativo, procura ser garante do direito à saúde na Colômbia. Já que a fase de implementação de toda política é considerada como crítica para o cumprimento dos objetivos, resulta válida a olhada de atores na cotidianidade laboral em saúde de um território. Objectivo: descrever o processo de implementação da PAIS percebendo desde seus atores as particularidades territoriais do departamento do Cauca. Materiais e métodos: pesquisa de perspectiva qualitativa que adota o estudo de caso e como referente, o modelo analítico de Subirast. Analisaram-se 14 entrevistas semi-estruturadas a líderes de processos, se revisaram 47 documentos de planejamento e se complementou informação com um diário de campo. Resultados: o processo de implementação da PAIS permitiu avanços desde alguns elementos do marco estratégico e operativo, porém, os participantes têm limitações na adopção da atenção primaria, a autoridade sanitária e a articulação de atores. O talento humano em saúde é fundamental na política, contudo, sua permanência no território é descontínua. Conclusões: o limitado trabalho interinstitucional, as práticas clientelistas, a fraca autoridade sanitária e a falta de estruturas de gestão acorde com PAIS, conduzem a pensar na necessidade de acrescentar capacidades e recursos para nivelar a compreensão e operação de estratégias contemplados na política. Insiste-se na fraqueza estatal para fazer efetiva a regulação, o controle e a vigilância dos atores em saúde.