ABSTRACT This study analyzes oral health care for the LGBTQIA+ population in view of the lack of information on oral health in this population and the recent changes in the National Oral Health Policy (PNSB), that have weakened progress and enabled setbacks in this area. A descriptive cross-sectional study was carried out, using a semi-structured questionnaire that was self-applied online. A total of 359 people answered, 329 (91.9%) were eligible. Of these, 38% gays, 23.4% lesbians, and 13.4% transgenders. Most were between 18 and 39 years old (73.3%) and Black (51.4%). The percentage of people receiving care was high in the five years prior to the survey (92.9%), as well as in the last six months (44.7%); it was lower in the transgender population (88.7% and 18.2% respectively). Only 18.8% of this population had been treated in the public health system, and this was higher among transgender people (45.5%) and Black people (25.4%). The self-perception of oral health for the majority was good or very good (53.2%); but bad or very bad (45.5%) for transgender. Most reported preferring to be assisted by an LGBT professional (69.0%). The transgender and Black population were the most vulnerable to assistance, indicating that race, gender, and sexuality directly influence access to health care, so an intersectional approach is essential for the organization of the service. LGBTQIA PNSB, PNSB , (PNSB) area crosssectional cross sectional out semistructured semi structured selfapplied self applied online 35 answered 32 91.9% 919 91 9 (91.9% eligible these 38 gays 234 23 4 23.4 lesbians 134 13 13.4 transgenders 1 3 73.3% 733 73 (73.3% 51.4%. 514 51.4% . 51 (51.4%) 92.9%, 929 92.9% 92 (92.9%) 44.7% 447 44 7 (44.7%) 88.7% 887 88 (88.7 182 2 18.2 respectively. respectively respectively) 188 8 18.8 system 45.5% 455 45 5 (45.5% 25.4%. 254 25.4% 25 (25.4%) selfperception perception 53.2% 532 53 (53.2%) 69.0%. 690 69.0% 69 0 (69.0%) assistance race gender service (PNSB 91.9 (91.9 23. 13. 73.3 (73.3 51.4 (51.4% 92.9 (92.9% 44.7 (44.7% 88.7 (88. 18. 45.5 (45.5 25.4 (25.4% 53.2 (53.2% 69.0 6 (69.0% 91. (91. 73. (73. 51. (51.4 92. (92.9 44. (44.7 88. (88 45. (45. 25. (25.4 53. (53.2 69. (69.0 (91 (73 (51. (92. (44. (8 (45 (25. (53. (69. (9 (7 (51 (92 (44 ( (4 (25 (53 (69 (5 (2 (6
RESUMO Objetivou-se analisar a assistência à saúde bucal da população LGBTQIA+ sob a perspectiva do usuário, considerando a ausência de informação sobre a saúde bucal nessa população e as recentes mudanças na Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), que fragilizaram avanços nessa área e possibilitaram retrocessos. Realizou-se estudo transversal descritivo, utilizando questionário semiestruturado autoaplicado on-line. Responderam ao questionário 359 pessoas, sendo elegíveis 329 (91,9%). Dessas, 38% eram gays, 23,4%, lésbicas, e 13,4%, transgêneros(as). A maioria tinha entre 18 e 39 anos (73,3%) e era negro(a) (51,4%). A prevalência de assistência foi alta nos cinco anos anteriores à pesquisa (92,9%), bem como nos últimos seis meses (44,7%); sendo mais baixa na população transgênera (88,7% e 18,2% respectivamente). Apenas 18,8% dessa população foi atendida na rede pública, sendo maior entre transgêneros(as) (45,5%) e negros(as) (25,4%). A autopercepção da saúde bucal para a maioria foi boa ou muito boa (53,2%); mas ruim ou muito ruim (45,5%) para os(as) transgêneros(as). A maioria informou preferir ser atendida por profissional LGBTQIA+ (69%). A população transgênera e negra foi a mais vulnerável à assistência, sinalizando que raça, gênero e sexualidade influenciam diretamente no acesso ao cuidado em saúde, portanto, o enfoque interseccional é imprescindível para organização do serviço. Objetivouse Objetivou se LGBTQIA usuário PNSB, PNSB , (PNSB) retrocessos Realizouse Realizou descritivo online. online on line. line on-line 35 pessoas 32 91,9%. 919 91,9% . 91 9 (91,9%) Dessas 38 gays 234 23 4 23,4% lésbicas 134 13 13,4% transgênerosas. transgênerosas transgêneros 1 3 73,3% 733 73 (73,3% negroa negro negro(a 51,4%. 514 51,4% 51 (51,4%) 92,9%, 929 92,9% 92 (92,9%) 44,7% 447 44 7 (44,7%) 88,7% 887 88 (88,7 182 2 18,2 respectivamente. respectivamente respectivamente) 188 8 18,8 pública transgêneros(as 45,5% 455 45 5 (45,5% negrosas negros negros(as 25,4%. 254 25,4% 25 (25,4%) 53,2% 532 53 (53,2%) osas os os(as 69%. 69 69% (69%) raça portanto serviço (PNSB 91,9 (91,9% 23,4 13,4 73,3 (73,3 51,4 (51,4% 92,9 (92,9% 44,7 (44,7% 88,7 (88, 18, 45,5 (45,5 25,4 (25,4% 53,2 (53,2% 6 (69% 91, (91,9 23, 13, 73, (73, 51, (51,4 92, (92,9 44, (44,7 88, (88 45, (45, 25, (25,4 53, (53,2 (69 (91, (73 (51, (92, (44, (8 (45 (25, (53, (6 (91 (7 (51 (92 (44 ( (4 (25 (53 (9 (5 (2