Based on the Qualification course of External Evaluators for the Accreditation process in SUS, held in 2018, the aim of this article is to discuss the challenges to the training process of these evaluators, based on a perspective of participatory evaluation, as a way to contribute to the improvement of the processes of external evaluation and self-evaluation devices. For this, 33 documents produced with the practice of these devices were analyzed, within the project. In external evaluation, the main challenge is to 'look at the other'; this specific type of look requires that the External Evaluation Team have the domain over the previous knowledge, skills and attitudes necessary for the work, in order to capture knowledge, intentions and relationships, expressed in the speech acts of the subjects. In self-evaluation, the main challenge is to 'look at yourself'; take yourself as an object of knowledge and field of transformation requires specific ways of doing, aiming to gain quality in work processes. Build a culture of evaluation, that the information produced supports decision-making is a challenge for the ombudsman’s, which can be overcome with the Quality Reference of the Ombudsman's Services of the SUS.
Com base no curso de Qualificação de Avaliadores Externos para o processo de Acreditação no SUS, realizado em 2018, o objetivo deste artigo é discutir os desafios postos ao processo de formação destes avaliadores, com base em uma perspectiva da avaliação participativa, como forma de contribuir para aperfeiçoamento de processos dos dispositivos de avaliação externa e autoavaliação. Para isso, analisou-se 33 documentos produzidos com a prática destes dispositivos, no âmbito do Projeto. Na avaliação externa, o principal desafio consiste em ‘olhar para o outro’; este tipo específico de olhar exige que a Equipe de Avaliação Externa detenha o domínio sobre os conhecimentos prévios, competências e atitudes necessárias ao trabalho, para captar saberes, intencionalidades e relações, expressas nos atos de fala dos sujeitos. Na autoavaliação, o principal desafio consiste em ‘olhar para si’; tomar a si próprio como objeto de conhecimento e campo de transformação requer formas específicas de fazer, visando o ganho de qualidade nos processos de trabalho. Construir uma cultura de avaliação, em que as informações produzidas subsidiem a tomada de decisão é um desafio para as ouvidorias, que pode ser superado com o Referencial de Qualidade das Ouvidorias do SUS.