As atividades das enzimas chalcona sintase (CHS) e fenilalanina amônia-liase (PAL) foram avaliadas em extratos de folhas de quatro cultivares de feijão (AB 136, Rio Tibagi, Carioca e Macanudo), considerando-se dois estádios de desenvolvimento das plantas: plântulas (V2) e início de floração (R6). Inicialmente, as plantas foram tratadas com ácido salicílico ou inoculadas com a raça delta de Colletotrichum lindemuthianum (fungo indutor) e, após três dias, avaliadas quanto à atividade das enzimas. Em seguida, as plantas foram inoculadas com o patótipo virulento 33/95 de C. lindemuthianum, exceto as plantas-controle. Após cinco dias, avaliaram-se as atividades de PAL e CHS, observando-se acréscimos na atividade das enzimas, tanto no tratamento com ácido salicílico quanto com o fungo indutor, quando comparados com o controle. Houve alterações significativas nas atividades das enzimas depois de três dias de exposição aos tratamentos indutivos com ácido salicílico e fungo, quando comparados com o controle não induzido. Cinco dias após a inoculação com o patótipo virulento 33/95 de C. lindemuthianum, a atividade de CHS em Macanudo foi semelhante às plantas-controles que não haviam sido induzidas, mas inoculadas com 33/95 C. lindemuthianum. O aumento das atividades depois do desafio com 33/95 C. lindemuthianum foi maior nas plantas tratadas com ácido salicílico no cultivar AB 136, seguido por Rio Tibagi e Carioca.
The activities of the enzymes chalcone synthase (CHS) and phenylalanine ammonia-lyase (PAL) were measured in leaf extracts obtained from four cultivars of the common bean (AB 136, Rio Tibagi, Carioca and Macanudo). Two stages of plant development were examined: plantlets (V2) and the onset of blooming (R6). Initially, the plants were either treated with salicylic acid or inoculated with the delta race of Colletotrichum lindemuthianum (inductive fungus) and after three days they were evaluated for enzyme activity. Afterwards, all plants were inoculated (challenged) with the virulent pathotype 33/95 of C. lindemuthianum except for the water control. Five days later, the activities of PAL and CHS were evaluated. There were significant changes in the activities of both enzymes three days after treatment with salicylic acid or inductive fungus when compared to the control. Five days after inoculation with with the virulent pathotype 33/95 of C. lindemuthianum CHS activity in the Macanudo was similar to control plants that were not treated with salicylic acid or the inductive fungus but inoculated with 33/95 C. lindemuthianum. The increase in enzyme activity after challenge with 33/95 C. lindemuthianum was greatest for the salicylic acid treatment in the cultivar AB 136, followed by Rio Tibagi and Carioca.