Abstract Background Vitamin K antagonists (VKAs) are the recommended first-line treatment for left ventricular thrombus (LVT); however, direct oral anticoagulants (DOACs) have been considered an alternative therapy. Objectives To evaluate the efficacy and safety of DOACs compared with VKAs therapy in patients with LVT. Methods PubMed, Embase, and Cochrane were systematically searched for randomized clinical trials or cohort studies that compared DOACs versus VKAs for LVT. Risk ratios (RRs) were computed for binary endpoints, with 95% confidence intervals (95% CIs). Statistical significance was defined as p value < 0.05. Results A total of 4 randomized clinical trials and 29 cohort studies were included, with 4,450 patients assigned to either DOACs or VKAs. There was no significant difference between groups for stroke or systemic embolic (SSE) events (RR 0.84; 95% CI 0.65 to 1.07; p = 0.157), stroke (RR 0.73; 95% CI 0.48 to 1.11; p = 0.140), systemic embolic (SE) events (RR 0.69; 95% CI 0.40 to 1.17; p = 0.166), thrombus resolution (RR 1.05; 95% CI 0.99 to 1.11; p = 0.077), any bleeding (RR 0.78; 95% CI 0.60 to 1.00; p = 0.054), clinically relevant bleeding (RR 0.69; 95% CI 0.46 to 1.03; p = 0.066), minor bleeding (RR 0.73; 95% CI 0.43 to 1.23; p = 0.234), major bleeding (RR 0.87; 95% CI 0.42 to 1.80; p = 0.705), and all-cause mortality (RR 1.05; 95% CI 0.79 to 1.39; p = 0.752). Compared with VKAs, rivaroxaban significantly reduced SSE events (RR 0.35; 95% CI 0.16 to 0.91; p = 0.029) and SE events (RR 0.39; 95% CI 0.16 to 0.95; p = 0.037). Conclusions DOACs had a similar rate of thromboembolic and hemorrhagic events, as well as thrombus resolution, compared to VKAs in the treatment of LVTs. Rivaroxaban therapy had a significant reduction in thromboembolic events, compared to VKAs. (VKAs firstline first line LVT (LVT) however (DOACs PubMed Embase RRs (RRs endpoints 95 (95 CIs. CIs . CIs) 005 0 05 0.05 2 included 4450 450 4,45 (SSE RR 0.84 084 84 065 65 0.6 1.07 107 1 07 0.157, 0157 0.157 , 157 0.157) 0.73 073 73 048 48 0.4 1.11 111 11 0.140, 0140 0.140 140 0.140) (SE 0.69 069 69 040 40 1.17 117 17 0.166, 0166 0.166 166 0.166) 1.05 105 099 99 0.9 0.077, 0077 0.077 077 0.077) 0.78 078 78 060 60 1.00 100 00 0.054, 0054 0.054 054 0.054) 046 46 1.03 103 03 0.066, 0066 0.066 066 0.066) 043 43 1.23 123 23 0.234, 0234 0.234 234 0.234) 0.87 087 87 042 42 1.80 180 80 0.705, 0705 0.705 705 0.705) allcause all cause 079 79 0.7 1.39 139 39 0.752. 0752 0.752 752 0.752) 0.35 035 35 016 16 0.1 0.91 091 91 0.029 0029 029 0.39 039 0.95 095 0.037. 0037 0.037 037 0.037) LVTs (LVT 9 (9 0.0 445 45 4,4 0.8 08 8 06 6 0. 1.0 10 015 0.15 15 7 04 1.1 014 0.14 14 09 007 0.07 006 0.06 1.2 12 023 0.23 1.8 18 070 0.70 70 1.3 13 3 075 0.75 75 0.3 01 0.02 002 02 003 0.03 ( 44 4, 1. 0.2
Resumo Fundamento Os antagonistas da vitamina K (AVKs) são o tratamento de primeira linha recomendado para trombo ventricular esquerdo (TVE); entretanto, os anticoagulantes orais diretos (AODs) têm sido considerados uma terapia alternativa. Objetivos Avaliar a eficácia e a segurança dos AODs em comparação com a terapia com AVKs em pacientes com TVE. Métodos PubMed, Embase e Cochrane foram sistematicamente pesquisados em busca de ensaios clínicos randomizados ou estudos de coorte que comparassem AODs versus AVKs para TVE. As razões de risco (RR) foram calculadas para desfechos binários, com intervalos de confiança (IC) de 95%. A significância estatística foi definida como valor de p < 0,05. Resultados Foram incluídos um total de 4 ensaios clínicos randomizados e 29 estudos de coorte, com 4.450 pacientes designados para AODs ou AVKs. Não houve diferença significativa entre os grupos para acidente vascular cerebral ou eventos embólicos sistêmicos (AVC/EES) (RR 0,84; IC 95% 0,65 a 1,07; p = 0,157), acidente vascular cerebral (RR 0,73; IC 95% 0,48 a 1,11; p = 0,140), eventos embólicos sistêmicos (EES) (RR 0,69; IC 95% 0,40 a 1,17; p = 0,166), resolução do trombo (RR 1,05; IC 95% 0,99 a 1,11; p = 0,077), qualquer sangramento (RR 0,78; IC 95% 0,60 a 1,00; p = 0,054), sangramento clinicamente relevante (RR 0,69; IC 95% 0,46 a 1,03; p = 0,066), sangramento menor (RR 0,73; IC 95% 0,43 a 1,23; p = 0,234), sangramento maior (RR 0,87; IC 95% 0,42 a 1,80; p = 0,705) e mortalidade por todas as causas (RR 1,05; IC 95% 0,79 a 1,39; p = 0,752). Em comparação com AVKs, a rivaroxabana reduziu significativamente AVC/EES (RR 0,35; IC 95% 0,16 a 0,91; p = 0,029) e EES (RR 0,39; IC 95% 0,16 a 0,95; p = 0,037). Conclusões Os AODs tiveram uma taxa semelhante de eventos tromboembólicos e hemorrágicos, bem como de resolução do trombo, em comparação com os AVKs no tratamento de TVE. A terapia com rivaroxabana teve uma redução significativa nos eventos tromboembólicos, em comparação com os AVKs. (AVKs TVE (TVE) entretanto (AODs alternativa PubMed RR binários (IC 95 005 0 05 0,05 2 4450 450 4.45 AVCEES AVC (AVC/EES 0,84 084 84 065 65 0,6 1,07 107 1 07 0,157, 0157 0,157 , 157 0,157) 0,73 073 73 048 48 0,4 1,11 111 11 0,140, 0140 0,140 140 0,140) (EES 0,69 069 69 040 40 1,17 117 17 0,166, 0166 0,166 166 0,166) 1,05 105 099 99 0,9 0,077, 0077 0,077 077 0,077) 0,78 078 78 060 60 1,00 100 00 0,054, 0054 0,054 054 0,054) 046 46 1,03 103 03 0,066, 0066 0,066 066 0,066) 043 43 1,23 123 23 0,234, 0234 0,234 234 0,234) 0,87 087 87 042 42 1,80 180 80 0,705 0705 705 079 79 0,7 1,39 139 39 0,752. 0752 0,752 . 752 0,752) 0,35 035 35 016 16 0,1 0,91 091 91 0,029 0029 029 0,39 039 0,95 095 0,037. 0037 0,037 037 0,037) hemorrágicos (TVE 9 0,0 445 45 4.4 0,8 08 8 06 6 0, 1,0 10 015 0,15 15 7 04 1,1 014 0,14 14 09 007 0,07 006 0,06 1,2 12 023 0,23 1,8 18 0,70 070 70 1,3 13 3 075 0,75 75 0,3 01 0,02 002 02 003 0,03 44 4. 1, 0,2