RESUMO OBJETIVO Quantificar a intensidade adotada por caminhantes em praças públicas e verificar a ocorrência e a magnitude da hipotensão pós-exercício na intensidade espontaneamente adotada e em uma intensidade prescrita. MÉTODOS Em 98 voluntários (38 hipertensos), caminhantes em praças públicas da cidade de João Pessoa, PB, identificamos a intensidade de um treino habitual monitorada por meio da frequência cardíaca e averiguamos a ocorrência e magnitude de hipotensão pós-exercício. Posteriormente, os participantes foram instruídos a caminhar com intensidade moderada. A pressão arterial foi aferida após o repouso e durante a recuperação pós-exercício. RESULTADOS Do total de participantes, 41% dos hipertensos e 36% dos normotensos caminhavam com intensidade leve. Com a prescrição, a intensidade aumentou para 55% e 52%, para hipertensos e normotensos. Na intensidade habitual e prescrita, os hipertensos obtiveram hipotensão pós-exercício de -3,7±11,6 mmHg e -4,72±12,8 mmHg. Houve correlação entre hipotensão pós-exercício e o componente sistólico inicial dos hipertensos (r2 = 0,2; p < 0,002). CONCLUSÕES Caminhantes em praças públicas selecionam intensidade leve para realização de caminhada. Quando realizam exercício com intensidade prescrita, aumentam discretamente a intensidade, mas não obtêm aumento da magnitude da HPE com esta orientação.

ABSTRACT OBJECTIVE To quantify the intensity adopted by walkers in public squares and check the occurrence and magnitude of post-exercise hypotension in the spontaneously adopted intensity and in a prescribed intensity. METHODS In 98 volunteers (38 of them being hypertensive), walkers in public squares of the city of João Pessoa, State of Paraíba, Brazil, we have identified the intensity of a usual training monitored by heart rate and we have investigated the occurrence and magnitude of post-exercise hypotension. Subsequently, participants were instructed to walk with moderate intensity. Blood pressure was measured after rest and during post-exercise recovery. RESULTS Of the total participants, 41% of the hypertensive and 36% of the normotensive individuals walked with light intensity. With the prescription, intensity increased to 55% and 52%, for the hypertensive and normotensive individuals, respectively. In the usual and prescribed intensity, the hypertensive individuals had post-exercise hypotension of -3.7±11.6 mmHg and -4.72±12.8 mmHg, respectively. There was no correlation between post-exercise hypotension and the initial systolic component of the hypertensive individuals (r2 = 0.2; p < 0.002). CONCLUSIONS Walkers in public squares choose light intensity for walking. When they exercise with the prescribed intensity, they increase the intensity, but the magnitude of the PEH is not increase with this guidance.

RESUMO OBJETIVO Quantificar a intensidade adotada por caminhantes em praças públicas e verificar a ocorrência e a magnitude da hipotensão pós-exercício na intensidade espontaneamente adotada e em uma intensidade prescrita. MÉTODOS Em 98 voluntários (38 hipertensos), caminhantes em praças públicas da cidade de João Pessoa, PB, identificamos a intensidade de um treino habitual monitorada por meio da frequência cardíaca e averiguamos a ocorrência e magnitude de hipotensão pós-exercício. Posteriormente, os participantes foram instruídos a caminhar com intensidade moderada. A pressão arterial foi aferida após o repouso e durante a recuperação pós-exercício. RESULTADOS Do total de participantes, 41% dos hipertensos e 36% dos normotensos caminhavam com intensidade leve. Com a prescrição, a intensidade aumentou para 55% e 52%, para hipertensos e normotensos. Na intensidade habitual e prescrita, os hipertensos obtiveram hipotensão pós-exercício de -3,7±11,6 mmHg e -4,72±12,8 mmHg. Houve correlação entre hipotensão pós-exercício e o componente sistólico inicial dos hipertensos (r2 = 0,2; p < 0,002). CONCLUSÕES Caminhantes em praças públicas selecionam intensidade leve para realização de caminhada. Quando realizam exercício com intensidade prescrita, aumentam discretamente a intensidade, mas não obtêm aumento da magnitude da HPE com esta orientação.

ABSTRACT OBJECTIVE To quantify the intensity adopted by walkers in public squares and check the occurrence and magnitude of post-exercise hypotension in the spontaneously adopted intensity and in a prescribed intensity. METHODS In 98 volunteers (38 of them being hypertensive), walkers in public squares of the city of João Pessoa, State of Paraíba, Brazil, we have identified the intensity of a usual training monitored by heart rate and we have investigated the occurrence and magnitude of post-exercise hypotension. Subsequently, participants were instructed to walk with moderate intensity. Blood pressure was measured after rest and during post-exercise recovery. RESULTS Of the total participants, 41% of the hypertensive and 36% of the normotensive individuals walked with light intensity. With the prescription, intensity increased to 55% and 52%, for the hypertensive and normotensive individuals, respectively. In the usual and prescribed intensity, the hypertensive individuals had post-exercise hypotension of -3.7±11.6 mmHg and -4.72±12.8 mmHg, respectively. There was no correlation between post-exercise hypotension and the initial systolic component of the hypertensive individuals (r2 = 0.2; p < 0.002). CONCLUSIONS Walkers in public squares choose light intensity for walking. When they exercise with the prescribed intensity, they increase the intensity, but the magnitude of the PEH is not increase with this guidance.

Introduction: The use of nutritional supplements is prevalent among physical exercise practitioners and some adverse effects have been reported, however not sufficiently substantial, because they originate from isolated cases. Objectives: Investigate nutritional supplements consumption prevalence and adverse effects of the use of such products. Methods: An epidemiological, representative and transversal study, with 180 physical exercise practitioners in gyms, who answered questionnaires about sports supplementation, associated factors and self-perceived adverse effects. In a subsample of 86 individuals, blood pressure was measured and blood was collected for the evaluation of lipid profile markers, hepatic and renal function. Results: The supplementation prevalence level was 58.3%, whereas the physicians and nutritionists indicated only 21.9%. The reported adverse effects were observed only by supplement users (acne, insomnia, aggressiveness, headaches and tachycardia). Systolic blood pressure was higher in the supplemented group when compared to the control group (p = 0.04), as in the subgroup of thermogenic users (p < 0.0001) and among those who had consumed any type of supplementation for over 2 years (p = 0.005). Serum creatinine levels were higher only in the subgroup of carbohydrates when compared to the control group (p = 0.03). Diastolic blood pressure, lipid profile and hepatic function did not present differences between groups. Conclusions: The use of nutritional supplements without specialized orientation was elevated among physical exercise practitioners, being associated to adverse effects both by the users themselves and by clinical diagnosis.

Introducción: El uso de suplementos nutricionales por parte de personas que practican ejercicio físico es frecuente y se han notificado efectos adversos; sin embargo, no son suficientemente sustanciales puesto que proceden de casos aislados. Objetivos: Investigar la prevalencia de consumo de suplementos nutricionales y los efectos adversos del consumo de estos productos. Métodos: Estudio epidemiológico transversal y representativo que incluye 180 personas que practican ejercicio físico en gimnasios y que contestaron encuestas acerca de la suplementación para el deporte, los factores asociados y los efectos adversos autopercibidos. En una submuestra de 86 individuos, se midió la presión sanguínea y se tomó sangre para una evaluación de los marcadores del perfil lipídico y de las funciones hepática y renal. Resultados: La tasa de prevalencia de suplementación fue del 58,3%, mientras que los médicos y nutricionistas sólo lo indicaron en el 21,9%. Los efectos adversos notificados (acné, insomnio, agresividad, cefaleas y taquicardia) sólo fueron observados por los consumidores de suplementos. La presión sanguínea sistólica fue superior en el grupo con suplementos en comparación del grupo control (p = 0,04), al igual que en los consumidores de productos termogénicos (p < 0,0001) y en las personas que habían consumido cualquier tipo de producto en los dos años previos (p = 0,005). Las concentraciones de creatinina sérica fueron superiores sólo en el subgrupo de personas que consumían hidratos de carbono en comparación con el grupo control (p = 0,03). La presión sanguínea diastólica, el perfil lipídico y la función hepática no mostraron diferencias entre los grupos. Conclusiones: El empleo de suplementos nutricionales sin una orientación especializada fue alto entre las personas que practican ejercicio físico, asociándose a efectos adversos manifestados por los propios usuarios como por diagnóstico clínico.