RESUMO Objetivos: mapear a produção do conhecimento científico acerca do curso clínico da coinfecção pela COVID-19 em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos: revisão de escopo, com estratégias de busca na MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science e LILACS. Extração dos dados e análise do material de maneira duploindependente, com compilação por similaridade e síntese de forma narrativa. Resultados: amostra constituída de 35 artigos. Febre,tosse e dispneia foram sinais/sintomas mais prevalentes. Ascomplicações recorrentes envolveram dessaturação/piora da dessaturação de oxigênio e pneumonias. Não foi identificado um tratamento farmacológico padrão, e as principais intervenções envolveram oferta de oxigênio suplementar e ventilação mecânica. Os estudos indicaram recomendações de cunho preventivo, assistencial e farmacológico. Conclusões: as manifestações clínicas, as complicações e os tratamentos/cuidados assistenciais às pessoas coinfectadas por SARSCoV-2/HIV assemelham-se aos da população em geral. A coinfecção, via de regra, não indica pior prognóstico.
ABSTRACT Objectives: to map the production of scientific knowledge on the clinical progression of COVID-19 coinfection in people living with the human immunodeficiency virus (HIV). Methods: scoping review, with search strategies in MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, and LILACS. Dual independent data extraction and analysis of the material with similarity compilation and narrative synthesis. Results: sample consisted of 35 articles. Fever, cough, and dyspnea were the most prevalent signs/symptoms. Recurrent complications involved desaturation/worsening of oxygen desaturation and pneumonia. No standard pharmacological treatment was identified, and the main interventions involved the provision of supplemental oxygen and mechanical ventilation. The studies recommended preventive, care, and pharmacological practices. Conclusions: the clinical manifestations, complications, and treatments/assistance care for people coinfected with SARS CoV-2/HIV are similar to those of the general population. Coinfection, overall, does not infer a worse prognosis.
RESUMEN Objetivos: mapear producción del conocimiento científico acerca del curso clínico de la coinfección por COVID-19 en personas que viven con el virus de la inmunodeficiencia humana (VIH). Métodos: revisión de objetivos, con estrategias de búsqueda en la MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science y LILACS. Extracción de los datos y análisis del material de manera duplo-independiente, con compilación por similaridad y síntesis de manera narrativa. Resultados: muestra constituida de 35 artículos. Fiebre, tos y disnea fueron signos/síntomas más predominantes. Las complicaciones recurrentes envolvieron desaturación/peora de la desaturación de oxígeno y neumonías. No ha sido identificado un tratamiento farmacológico estándar, y las principales intervenciones envolvieron oferta de oxígeno suplementario y ventilación mecánica. Los estudios indicaron recomendaciones de cuño preventivo, asistencial y farmacológico. Conclusiones: las manifestaciones clínicas, las complicaciones y los tratamientos/cuidados asistenciales a las personas coinfectadas por SARS-CoV-2/VIH se asemejan a los de la población en general. La coinfección, vía de regla, no indica peor pronóstico.