Resumo Este escrito busca compartilhar reflexões, tensionamentos e intenções que o contato com o pensamento decolonial pode provocar nos estudos sobre gênero e ciência, significando um possível movimento de insubmissão capaz de potencializar a crítica feminista à ciência. Os caminhos aqui percorridos pelas ideias são produzidos pela imersão no pensamento decolonial, por meio de pesquisa bibliográfica, em confronto com uma trajetória de pesquisas realizadas sobre as expressões da discriminação de gênero nas universidades e na Política de Ciência, Tecnologia & Inovação no contexto do Nordeste brasileiro. Como maior contribuição, traz para o centro do debate a desobediência epistêmica como necessária à crítica feminista - como contraposição não somente ao sexismo de modo abstrato, mas que o compreenda como parte indissociável das relações raciais, étnicas, econômicas e epistêmicas.
Abstract This paper requests to share reflections, tensions and intentions that the decolonial thought can provide in the studies on gender and science, meaning a possible movement of insubmission capable of fortification the feminist critique of science. In this, the ideas are produced by the bibliographical research on decolonial thinking in contrast with a trajectory of previous researches on gender discrimination in the universities and Policy of Science, Technology & Innovation in the Northeast of Brazil. As a principal contribution, it puts epistemic disobedience as necessary to feminist critique - as contraposition to sexism only in an abstract way, but to understand it as an inseparable part of racial, ethnic, economic, and epistemic relations.
Resumen Este escrito busca compartir reflexiones, tensiones e intenciones que el contacto con el pensamiento decolonial puede provocar en los estudios sobre género y ciencia, significando un posible movimiento de insumisión capaz de potenciar la crítica feminista a la ciencia. Los caminos aquí transitados por las ideas son producidos por la inmersión en el pensamiento decolonial, por medio de investigación bibliográfica, en confrontación con una trayectoria de investigaciones realizadas sobre las expresiones de la discriminación de género en las universidades y en la Política de Ciencia, Tecnología e Innovación en el Nordeste de Brasil. Como mayor contribución, aporta al centro del debate la desobediencia epistémica como necesaria para la crítica feminista, como contraposición no sólo al sexismo de modo abstracto, sino que lo comprenda como parte indisociable de las relaciones raciales, étnicas, económicas y epistémicas.