La convivencia de los familiares con una persona con alcoholismo puede vivirse como una situación estresante, debido al carácter imprevisible del comportamiento Y a las dificultades económicas. Abordamos el concepto de vulnerabilidad al estrés (VE), ya que cada persona reacciona de formas diferentes ante el mismo problema. El personal de enfermería, al conocer esa vulnerabilidad, podrá intervenir de una forma más eficiente, lo que contribuirá a mejorar la calidad de vida (CV). OBJETIVOS:Conocer la VE y su relación con la CV en familiares de personas con alcoholismo. Pretendemos identificar intervenciones del personal de enfermería que permitan mejorar la CV de los familiares. METODOLOGÍA:Estudio de carácter transversal, descriptivo y correlacional. Se presentaron los cuestionarios de vulnerabilidad al estrés (23 QVS) y del estado de salud (SF-36V2) a 200 familiares de personas con dependencia alcohólica diagnosticada como mínimo hace un año. RESULTADOS:La muestra estaba fundamentalmente integrada por mujeres casadas y en activo. Por lo general, los familiares se mostraron poco vulnerables al estrés (M=39,92; DP=13,15). Se observó que la VE estaba asociada a personas de más edad y con menor formación académica. En la escala CV, los aspectos más afectados fueron la vitalidad (M=50,30; DP=21,51) y la salud mental (M=56,78; DP=22,94). CONCLUSIONES:Los datos obtenidos indican que la VE está asociada a una peor percepción de la CV, con la necesidad de las intervenciones del personal de enfermería para ayudar a los familiares a gestionar el estrés y una mayor recuperación.
CONTEXTO: A convivência dos familiares com uma pessoa com alcoolismo pode ser vista como uma situação de stress, devido à imprevisibilidade do seu comportamento e às dificuldades económicas e às situações de abuso verbal e físico que coocorrem. Aborda-se o conceito de Vulnerabilidade ao Stress (VS), pois cada pessoa reage de forma diferente ao mesmo problema e o enfermeiro, ao conhecer essa vulnerabilidade, poderá intervir de forma mais eficiente, contribuindo para uma melhor Qualidade de Vida (QV). OBJETIVO(S):Descrever a VS e a sua relação com a QV em familiares de pessoas com alcoolismo. Pretendemos identificar algumas intervenções de enfermagem que permitam uma melhoria da QV desses familiares. METODOLOGIA:Estudo transversal, descritivo e correlacional. Aplicámos os questionários de Vulnerabilidade ao Stress (23QVS) e de Estado de Saúde (SF-36V2) a 200 familiares de pessoas com dependência alcoólica, diagnosticada há, pelo menos, um ano. RESULTADOS: A amostra foi essencialmente composta por mulheres, casadas e empregadas. Os familiares mostraram-se, de uma forma geral, pouco vulneráveis ao stress (M=39,92; DP=13,15). A VS estava associada a uma maior idade e a uma menor escolaridade. Nos diferentes domínios da escala de QV, o maior comprometimento ocorreu na Vitalidade (M=50,30; DP=21,51) e na Saúde Mental (M=56,78; DP=22,94). CONCLUSÕES: Os dados sugerem que a VS está associada a uma pior perceção da QV, mostrando, portanto, a necessidade das intervenções de enfermagem terem como objetivo ajudar os familiares a gerir o stress e promoverem uma maior resiliência.
The coexistence of relatives with a person with alcoholism may be seen as a situation of stress due to the unpredictability of their behaviour, economic difficulties and concurrent situations of verbal and physical abuse. This study addresses the concept of Vulnerability to Stress (VS), as each person reacts differently to the same problem and, where nursing staff become aware of this vulnerability, they may be able to intervene more efficiently, contributing to a better Quality of Life (QoL). OBJECTIVE(S):To find out about VS and its relationship with QoL in relatives of people with alcoholism. We intend to identify some nursing interventions that may improve the relatives’ QoL. METHODOLOGY:Cross-sectional, descriptive and correlational study. We applied the Vulnerability to Stress (23QVS) and Health Status (SF-36V2) questionnaires to 200 relatives of people with alcohol dependence who were diagnosed at least one year ago. RESULTS:The sample was composed primarily of married and employed women. In general, the relatives showed little vulnerability to stress (M=39.92; SD=13.15). VS was associated with greater age and lower level of education. In the different domains of the QoL scale, vitality (M=50.30, SD=21.51) and mental health (M=56.78, SD=22.94) were most compromised. CONCLUSIONS:The data suggest that VS is associated with a worse perception of QoL, therefore showing the need for nursing interventions to be directed towards helping relatives to manage stress and promote greater resilience.