OBJETIVO: avaliar a eficácia e a segurança do uso do halo craniano gravitacional como técnica de tratamento de deformidades rígidas da coluna vertebral e rever complicações associadas ao seu tratamento. MÉTODOS: análise retrospectiva de dez pacientes com deformidades rígidas da coluna vertebral: cifose, escoliose, cifoescoliose e hiperlordose cervical. O critério para inclusão dos pacientes foi o uso do halo craniano gravitacional em um período pré-operatório e interoperatório em deformidades rígidas da coluna vertebral. Foram avaliados os prontuários dos pacientes e suas mensurações radiográficas foram feitas em um período pré-operatório, após instalação do halo craniano gravitacional, e no período pós-operatório. As variáveis estudadas foram idade, sexo, valor angular da curva principal, valor angular da curva secundária, valor angular da curva sagital maior, protocolo de tração e tipo de procedimento utilizado. RESULTADOS: em relação ao plano frontal, avaliou-se, no período pré-operatório, a média angular de 89,9º, decrescendo para 65º após a instalação do halo e 56,9º no pós-operatório. Analisando o plano sagital, observou-se no período pré-operatório o valor angular de 77,7º, decrescendo para 55,4º, com o uso do halo-colete, e 46,5º no pós-operatório tardio. CONCLUSÃO: pode-se concluir que o uso da tração halo craniana é um método eficaz no auxílio da correção das deformidades rígidas da coluna vertebral, visto que se conseguiu uma correção significativa das deformidades do período pré-operatório para os períodos pós-instalação do halo e pós-operatório, sem se observar lesão neurológica ou outra grave complicação.
OBJECTIVE: to assess the efficacy and safety of using the gravitational cranial halo as a technique for treating rigid deformities in the spinal column and to revisit complications associated to the treatment. METHODS: a total of ten patients with rigid spinal deformities were studied, with the following deformities: kyphosis, scoliosis, kyphoscoliosis and cervical hyperlordosis. The criterion for including a patient was the use of the gravitational cranial halo in a postoperative period and interoperative period for rigid spinal deformities. The patient medical records and their radiographic measurements were studied and compared in a preoperative period, after the installation of the gravitational cranial halo and in the postoperative period. The aspects analyzed were: age, sex, angular value of the main curvature and angular value of the secondary curvature, angular value of the major sagittal curvature, traction protocol and type of procedure. RESULTS: in the frontal plane, an average angle of 89.9º was found in the preoperative period, decreasing to 65º after the installation of the halo and 56.9º in the postoperative period. In the sagittal plane, an angular value of 77.7º was observed, decreasing to 55.4º with the use of the halo and 46.5º in the postoperative period. CONCLUSION: the conclusion was that the use of cranial halo traction is an efficient method for correcting rigid spinal deformities, taking into account that there was significant correction of the deformities from the preoperative period to the post installation of the halo and the postoperative period, without any neurological lesions or serious complications resulting from the treatment.
OBJETIVO: evaluar, retrospectivamente, la eficacia y la seguridad del uso del halo craneal gravitacional como técnica de tratamiento de deformidades rígidas de la columna vertebral, y rever complicaciones asociadas a su tratamiento. MÉTODOS: ha sido analizado un total de diez pacientes con deformidades rígidas de la columna vertebral: cifosis, escoliosis, cifoscoliosis e hiperlordosis cervical. El criterio para inclusión de los pacientes fue el uso del halo craneal gravitacional en un periodo preoperatorio y interoperatorio en deformidades rígidas de la columna vertebral. Han sido evaluados los prontuarios de los pacientes y sus mediciones radiográficas en un periodo preoperatorio, tras la instalación del halo craneal gravitacional y en el periodo postoperatorio. Las variables estudiadas fueron: edad, sexo, valor angular de la curva principal, valor angular de la curva secundaria, valor angular de la curva sagital mayor, protocolo de tracción y tipo de procedimiento utilizado. RESULTADOS: en relación al plano frontal, se ha evaluado, en el periodo preoperatorio, la media angular de 89,9º, decreciendo para 65,0º tras la instalación del halo y 56,9º en el postoperatorio. Analizando el plano sagital, se observa en el periodo preoperatorio el valor angular de 77,7º, decreciendo para 55,4º con el uso del halo y 46,5º en el postoperatorio. CONCLUSIÓN: se puede concluir que el uso de la tracción de halo craneal es un método eficaz para ayudar a corregir las deformidades de la columna rígida, ya que se logró una significativa corrección de las deformidades antes de la operación por los períodos después de la instalación de halo y postoperatorio, sin previo aviso u otras complicaciones neurológicas graves.