Este artigo trata de um ensaio empírico embasado na análise critica da experiência das rodas de conversas com adolescentes do sexo feminino de quatro comunidades do sertão pernambucano. Com ele, busca-se contribuir com a qualificação metodológica e pedagógica das rodas de conversa, haja vista o seu desenvolvimento cada vez mais comum em diversos contextos no campo da promoção da saúde. Advoga-se por um lado que a roda de conversa é mais que disposições circulares de cadeiras e, por outro, que é um modo crítico de pensar os papéis socialmente construídos transversalizados pelas históricas e desiguais relações de classe, gênero e etnia. Por fim, com ele, busca-se reafirmar o compromisso com espaços que possibilitem o inesperado das vozes divergentes. Apontando tal fertilidade discursiva, é possível produzir um olhar sobre as rodas de conversa como estratégia metodológica, engajada na ação pedagógica-transformadora.
This article attend an empirically experiment grounded in critical analysis of the experience of the wheels conversations with female adolescents in four communities of the interior of Pernambuco. Seeks to contribute to the methodological and pedagogical skills of conversation circles, given the development increasingly common in various contexts in the field of health promotion. The argument is, on the one hand that the conversation wheel is more that circular arrangements of chairs, and on the other, which is a critical way of thinking about the socially constructed roles mainstreamed by historical and unequal relations of class, gender and ethnicity. Finally, reaffirms commitment to spaces that allow the unexpected divergent voices. Pointing this discursive fertility, it is possible to produce a look on the conversation circles as a methodological strategy, engaged in pedagogical action-transforming.
Este artículo es un trabajo basado en un análisis crítico de la experiencia de las rondas de conversaciones con adolescentes en cuatro comunidades del interior de Pernambuco. El estudio pretende contribuir con la calificación metodológica y pedagógica de las charlas, dado el desarrollo cada vez más común en los diversos contextos de la promoción de la salud. El argumento es que la ronda de conversación es más que “arreglos circulares de sillas”, y que es una manera fundamental de pensar acerca de los roles socialmente construidos preeminentemente por las relaciones históricas y la desigualdad de clase, género y etnia. Por último, reafirma el compromiso de espacios que permitan lo inesperado de las voces divergentes. Señalando la fertilidad discursiva, es posible producir un vistazo en los círculos de conversación, como estrategia metodológica que participa en la acción pedagógica transformadora.