Resumo Um estudo socioeconômico foi realizado no distrito de Mardan, da província de Khyber Pakhtunkhwa (KP), Paquistão, para obter maior conhecimento das espécies de árvores agroflorestais cultivadas em terras agrícolas, seu rendimento e estoque de carbono. Para a estimativa de produção e estoque de carbono, foram coletados os dados de 59 parcelas amostrais, medindo-se o diâmetro, a altura, o volume e a biomassa de espécies de árvores agroflorestais selecionadas por meio de fita D e altímetro Haga. Um total de 59 parcelas amostrais foi inventariado usando 2,5% de intensidade de amostragem. Cada parcela amostral possui uma área de 0,5 ha, em que cada árvore com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) ≥ 5 cm foi inventariada. A quantidade calculada de volume de cada espécie de árvore foi então convertida em biomassa, multiplicando-a pela densidade da madeira e pelo Fator de Expansão da Biomassa (BEF). A produção total e o estoque de C para as espécies de árvores agroflorestais selecionadas foram 11.535,2 toneladas métricas e 2.102,2 toneladas métricas, respectivamente. Populus euroamericana foi classificada como a principal árvore com 28% de crescimento de estoque, seguida de Morus alba com 21%, enquanto Melia azedarach, Eucalyptus camaldulensis, Dalbergia sissoo, Acacia nilotica, Salix tetrasperma e Bombax ceiba apresentaram 15%, 12%, 8%, 6%, 7% e 3% de crescimento do estoque, respectivamente. Entre as espécies encontradas em diferentes parcelas de amostragem, o rendimento de Populus euroamericana foi de 4.747,5 toneladas, seguida pela espécie Morus alba, com rendimento de 2.027,3 toneladas. Da mesma forma, o volume de Melia azedarach, Eucalyptus camaldulensis, Dalbergia sissoo, Salix spp, Bombax ceiba e Acacia nilotica foi de 1.532,2 toneladas, 1.503 toneladas, 745,7 toneladas, 555,4 toneladas e 220,5 toneladas, respectivamente. O estoque de carbono para Populus euroamericana foi calculado como 777,8 ton/ha, enquanto para Eucalyptus camaldulensis, Melia azedarach, Morus alba, Dalbergia sissoo, Acacia nilotica, Salix species e Bombax ceiba foi calculado como 312,3 ton/ha, 272,1 ton/ha, 363 ton/ha, 245,1 ton/ha, 51,4 ton/ha, 27,3 ton/ha e 53,2 ton/ha, respectivamente. A pesquisa por questionário, realizada para a dinâmica de preços, mostrou que os entrevistados, em sua maioria, compram madeira do mercado para construção, mas usam árvores de fazenda em construções urbanas de baixa qualidade. Eles não gostam de utilizar a madeira local na construção convencional, pois ela é suscetível ao ataque de insetos. Em relação às vendas diárias, 50% dos comerciantes vendem entre Rs. 50.000-100.000, enquanto 16,7% têm suas vendas entre Rs.150.000-200.000. Portanto, conclui-se que tanto o governo provincial quanto o governo federal devem promover, por meio de diferentes incentivos, a agrossilvicultura no Paquistão, por ter o potencial de lidar com o dilema do desmatamento de florestas naturais e melhorar a subsistência das populações locais. É fortemente recomendado que projetos especiais, como o Projeto de Reflorestamento de Dez Bilhões de Árvores (T-BTTP), sejam lançados para plantio agroflorestal e promoção no país para sustentar a harmonia ecológica e elevar a condição socioeconômica dos povos do Paquistão.

Abstract A socio-economic study was conducted in district Mardan of the Khyber Pakhtunkhwa (KP) province of Pakistan to get a comprehensive knowledge of the agroforestry tree species grown on the farmlands, their yield, and carbon stock. For yield and carbon stock estimation, data were collected from 59 sample plots by measuring the diameter, height, volume, and biomass of selected agroforestry tree species through D-tape and Haga altimeter. A total of 59 sample plots were inventoried using 2.5 percent sampling intensity. Each sample plot has an area of 0.5 ha, where each tree with a Diameter at Breast Height (DBH) ≥ 5 cm was inventoried. The calculated amount of volume of each tree species was then converted to biomass by multiplying it by the density of wood and the Biomass Expansion Factor (BEF). Total yield and C stock for the selected agroforestry tree species were 11535.2 metric tons and 2102.2 metric tons, respectively. Populus euroamericana is classified as the main tree with 28% growing stock prior to Morus alba by 21%, while Melia azedarach, Eucalyptus camaldulensis, Dalbergia sissoo, Acacia nilotica, Salix tetrasperma, and Bombax ceiba consist of 15%, 12%, 8%, 6%,7% and 3% growing stock respectively. Among the species found in different sampling plots the yield of Populus euroamericana was found to be 4747.5 metric tons and it was followed by the species Morus alba found at 2027.3 metric tons. Similarly, the volume for Melia azedarach, Eucalyptus camaldulensis, Dalbergia sissoo, Salix spp, Boombox ceiba, and Acacia nilotica was 1532.2 tons,1503 ton,745.7,203.5ton, 555.4ton and 220.5ton, respectively. The carbon stock for Populus euroamericana was calculated as 777.8 ton/ha, while for Eucalyptus camaldulensis, Melia azedarach, Morus alba, Dalbergia sissoo, Acacia nilotica, Salix species, and Bombax ceiba it was calculated as 312.3ton/ha, 272.1ton/ha, 363ton/ha, 245.1ton/ha, 51.4ton/ha, 27.3ton/ha and 53.2ton/ha, respectively. The questionnaire survey conducted for price dynamics showed that the majority of respondents purchase timber from the market for construction. But they use farm trees with low-quality city construction. They dislike using local timber in the conventional building as timber from farm trees is liable to insect attack. Rs. 50,000-100000, (33.33%) of daily sales was concluded from 50% of the trader while (16.7%) of the traders have their sales between Rs.150,000-200,000. Therefore, it is concluded by the authors that both provincial and federal government should promote agroforestry in Pakistan through different incentives because it has the potential to cope with dilemma of deforestation of natural forests and improve the livelihood of local peoples. It is strongly recommended that special projects just like the Ten Billion Tree Afforestation Project (T-BTTP) should be launched for agroforestry plantation and promotion in the country to sustain the ecological harmony and uplift the socio-economic condition of the peoples of Pakistan.

In 1983 the World Health Assembly declared alcohol-related problems to be among the world’s major health concerns. Since then, alcohol consumption has risen in developing countries, where it takes a heavy toll. Alcohol-related problems are at epidemic levels in the successor states of the Soviet Union and are responsible for 3.5% of disability-adjusted life years (DALYs) lost globally. Substantial evidence exists of the relationship between the levels and patterns of alcohol consumption on the one hand and the incidence of alcohol-related problems on the other. Over the past 20 years, research has demonstrated the effectiveness of public policies involving, for example, taxation and restrictions on alcohol availability, in reducing alcohol-related problems. In the wake of rapid economic globalization, many of these policies at national and subnational levels have been eroded, often with the support of international financial and development organizations. Development agencies and international trade agreements have treated alcohol as a normal commodity, overlooking the adverse consequences of its consumption on productivity and health. WHO is in a strong position to take the lead in developing a global alcohol policy aimed at reducing alcohol-related problems, providing scientific and statistical support, capacity-building, disseminating effective strategies and collaborating with other international organizations. Such leadership can play a significant part in diminishing the health and social problems associated with alcohol use.

En 1983 la Asamblea Mundial de la Salud declaró que los problemas relacionados con el alcohol eran uno de los problemas de salud más graves en todo el mundo. Desde entonces, el consumo de alcohol ha seguido aumentando en el mundo en desarrollo, especialmente en Asia. El alcoholismo ha adquirido dimensiones epidémicas en los Estados nacidos de la Unión Soviética, donde los posibles efectos protectores del consumo de pequeñas cantidades de alcohol contra las coronariopatías se ven más que contrarrestados por la incidencia de defunciones atribuibles a cardiopatías relacionadas con el etilismo crónico. A nivel mundial el alcohol causa el 3,5% de las pérdidas de años de vida ajustados en función de la discapacidad, y las regiones en desarrollo pagan buena parte de ese tributo. Existen abundantes pruebas de la existencia de una relación entre los niveles y modalidades de consumo de alcohol por una parte y la incidencia de problemas relacionados con el alcohol por la otra. A lo largo de los últimos 20 años las investigaciones han demostrado la eficacia que, en lo que respecta a controlar o reducir los problemas relacionados con el alcohol, tienen las políticas públicas que aplican, por ejemplo, impuestos, restricciones a la venta de bebidas alcohólicas, medidas de disuasión de los comportamientos dañinos propiciados por el alcohol y prácticas de intervención de los camareros. Otras políticas prometedoras entrañan la adopción de medidas restrictivas de la publicidad del alcohol, la inclusión de advertencias sobre el alcohol en las botellas, el acceso a tratamientos, las campañas de educación del público, el control de la inocuidad de los productos y una restricción eficaz de la producción y venta ilícitas de alcohol. Tras el rápido proceso de globalización económica, muchas de esas políticas se han visto erosionadas a nivel nacional y subnacional, a menudo con el apoyo de organizaciones financieras y de desarrollo internacionales. Con frecuencia se ha exagerado la contribución potencial de la producción industrial de alcohol al desarrollo nacional, mientras se ignoraban los efectos adversos de esa sustancia. En los acuerdos comerciales internacionales se ha tendido a tratar el alcohol de la misma manera que otros productos básicos, pasando por alto las consecuencias potenciales para la productividad y la salud. La OMS ocupa una posición privilegiada para tomar la iniciativa del desarrollo de una política mundial sobre el alcohol consistente en una serie de principios y estrategias que guíen las medidas nacionales e internacionales de reducción de los problemas relacionados con el alcohol. Aunque en general las políticas al respecto deberían ser adoptadas a nivel nacional y subnacional, y si bien cada país o comunidad debería encontrar su propia combinación de políticas compatible con la cultura y los valores locales, para prevenir los problemas relacionados con el alcohol es necesario un liderazgo mundial. La OMS puede proporcionar las pruebas estadísticas y científicas necesarias para apoyar la adopción de políticas eficaces contra el alcohol, alentar la realización de investigaciones sobre el nivel de los problemas y la eficacia de diversas estrategias, catalogar y crear los medios necesarios para aplicar las políticas más eficaces a nivel nacional y subnacional, y potenciar la colaboración con otras organizaciones internacionales a fin de prevenir los problemas relacionados con el alcohol. Ese liderazgo mundial podría ser decisivo para reducir la magnitud de los problemas sanitarios y sociales asociados al consumo de esa sustancia.

En 1983, l’Assemblée mondiale de la Santé a déclaré que l’alcoolisme était l’un des principaux problèmes de santé dans le monde. Depuis, la consommation d’alcool a augmenté dans les pays en développement, et notamment en Asie. Les problèmes liés à l’alcool ont pris la dimension d’une épidémie dans les Etats successeurs de l’Union soviétique où la mortalité par cardiopathie due à une forte consommation prolongée surpasse largement la protection contre les cardiopathies coronariennes que peut conférer la consommation d’alcool en faible quantité. L’alcool est responsable de 3,5% des années de vie ajustées sur l’incapacité perdues dans le monde, et les pays en développement sont gravement touchés. De très nombreuses données confirment la relation qui existe entre les niveaux et les schémas de consommation d’alcool d’une part et l’incidence des problèmes liés à l’alcool d’autre part. Des recherches faites au cours de ces vingt dernières années ont démontré l’efficacité, pour combattre ou réduire les problèmes liés à l’alcool, des politiques publiques fondées, par exemple, sur la taxation, la limitation de l’accès à l’alcool, les mesures dissuasives destinées à prévenir les dommages causés par l’alcool et les interventions axées sur le refus de servir de l’alcool à certaines personnes. Il existe d’autres politiques prometteuses, notamment celles qui concernent la limitation de la publicité en faveur des boissons alcoolisées, les mises en garde apposées sur les bouteilles d’alcool, l’accès au traitement, les campagnes d’éducation du public, les contrôles de l’innocuité des produits et la limitation effective de la production et de la vente illicites d’alcool. La mondialisation rapide de l’économie a quelque peu affaibli un grand nombre de ces politiques aux niveaux national et infranational, et souvent les organisations internationales de financement et de développement y ont contribué. La contribution potentielle de la production industrielle de boissons alcoolisées au développement national a souvent été surestimée, tandis que les dangers de l’alcoolisme étaient passés sous silence. Les accords commerciaux internationaux ont eu tendance à traiter l’alcool comme une marchandise ordinaire, sans tenir compte de ses conséquences potentielles pour la productivité et la santé. L’OMS est bien placée pour diriger l’élaboration d’une politique mondiale de lutte contre l’alcoolisme composée d’un ensemble de principes et de stratégies applicables à l’action nationale et internationale destinée à réduire les problèmes liés à l’alcool. S’il est vrai que l’adoption des politiques relatives à la consommation d’alcool devrait en général intervenir aux niveaux national et infranational, et qu’il appartient à chaque pays et à chaque communauté de choisir ses propres politiques en fonction de sa culture et de ses valeurs locales, la prévention des problèmes liés à l’alcool doit être gérée au niveau mondial. L’OMS peut fournir les données statistiques et scientifiques qui étaieront des politiques efficaces de lutte contre l’alcoolisme, encourager la recherche sur les niveaux des problèmes et l’efficacité de diverses stratégies, recenser et renforcer les capacités de mise en œuvre des politiques nationales et infranationales les plus efficaces et établir des liens de collaboration avec d’autres organisations internationales pour prévenir les problèmes liés à la consommation d’alcool. En assumant ce rôle directeur mondial, l’OMS pourrait influer de façon déterminante sur l’action menée pour réduire l’ampleur des problèmes de santé et des problèmes sociaux associés à la consommation d’alcool.