Resumen Introducción. El lugar de las emociones en los procesos de participación infantil y adolescente ha sido un tema poco visible, sin embargo, ellas juegan un importante rol en el despliegue de acciones con otros. Objetivo. Este artículo da cuenta de algunas emociones que están en la base e impulsan las acciones colectivas que emprenden niños, niñas, y adolescentes que conforman los Consejos de participación de Medellín. Metodología. A manera de ejercicio comprensivo, se indaga por las emociones asociadas al despliegue de acciones en las comunidades mediante el desarrollo de10 grupos focales con10 participantes cada uno y 21 espacios de cartografía social con un promedio de 20 participantes cada uno, pertenecientes al Consejo de Ciudad, a los16 consejos comunales y a los 5 consejos corregimentales. Resultados. Cabe destacar el potencial que los consejeros les atribuyen a la amistad, la indignación, el miedo y la alegría como emociones decisivas en su configuración como sujetos políticos y en las consecuentes acciones colectivas que implementen para leer críticamente sus contextos y construir, a partir de sus propias condiciones de vulnerabilidad, alternativas viables y productivas socialmente en función de una vida digna para todos y todas. Conclusiones. Las emociones determinan las formas como los consejeros se relacionan con el mundo y con ellos mismos e impulsan sus acciones colectivas, las cuales, al ser realizadas en el espacio público y en función del bien común, adquieren el carácter de acciones políticas que, a la vez, favorecen su configuración como sujetos políticos.
Abstract Introduction. The place of emotions in child and adolescent participation processes has not been a widely discussed topic; however, such emotions play an important role in the development of actions involving others. Objective. This article gives an account of some of the emotions that are key and which promote the collective actions undertaken by the children and adolescents who make part of the Participation Councils in Medellin. Methodology. In a comprehensive exercise, the emotions associated with the deployment of actions in the communities were researched through ten focus groups with ten participants each, and 21 social mapping meetings with an average of 20 participants each, corresponding to the City Council, the 16 district councils, and the five township councils, respectively. Results. It is important to highlight the potential that council members attribute to friendship, indignation, fear, and joy as decisive emotions in their shaping as political subjects and in the resulting collective actions that may be implemented for a critical interpretation of their contexts and for building, based on their own conditions of vulnerability, viable and socially productive alternatives regarding a decent life for all. Conclusions. Emotions both determine the ways in which the council members relate to the world and to themselves and drive their collective actions, which when carried out in public settings and in function of the common good, acquire the nature of political actions that, in turn, favor their shaping as political subjects.
Resumo Introdução. O lugar das emoções nos processos de participação infantil e adolescente há sido um assunto pouco visível, porém, elas jogam um importante papel na implementação de ações com outros. Objetivo. Este artigo dá conta de algumas emoções que estão na base e impulsam as ações coletivas que empreendem meninos, meninas, e adolescentes que conformam os Conselhos de participação de Medellín. Metodologia. A maneira de exercício compreensivo, se indaga pelas emoções associadas à implementação de ações nas comunidades mediante o desenvolvimento de 10 grupos focais com 10 participantes cada um e 21espaços de cartografia social com uma média de 20 participantes cada um, pertencentes ao Conselho de Cidade, aos 16 conselhos comunais e aos 5 conselhos de corregimientos. Resultados. Cabe destacar o potencial que os conselheiros lhes atribuem à amizade, a indignação, o medo e a alegria como emoções decisivas na sua configuração como sujeitos políticos e nas consequentes ações coletivas que implementem para ler criticamente seus contextos e construir, a partir das suas próprias condições de vulnerabilidade, alternativas viáveis e produtivas socialmente em função de uma vida digna para todos e todas. Conclusões. As emoções determinam as formas como os conselheiros se relacionam com o mundo e com eles mesmos e impulsam suas ações coletivas, as quais, ao ser realizadas no espaço público e em função do bem comum, adquirem o carácter de ações políticas que, por sua vez, favorecem sua configuração como sujeitos políticos.