In investigations determining the duration of exclusive breastfeeding (EBF), the variable paid maternal work is mostly dichotomized into no and yes. This study analyzes possible associations between the characteristics of maternal occupation and shorter EBF duration. A cohort study was conducted in a systematic sample of births in the city of São Luís (State of Maranhão, Brazil), in 2010. The variables type of maternal occupation, numbers of days worked/week and hours worked/day, if they work while standing for most of the time, and if they lift heavy objects at work were collected with 5,166 mothers of live births. The final sample of this study had 3,268 observations. Survival analysis was used to evaluate associations between variables and EBF outcomes up to 4 months (EBF4) and EBF up to 6 months (EBF6). Not having paid work was the reference category. Adjusted Cox regressions showed that mothers with semi-specialized manual work (95% confidence interval, 95%CI: 1.02-1.58 for EBF4 and 95%CI: 1.11-1.56 for EBF6) and mothers who worked 8 or more hours daily (95%CI: 1.01-1.36 for AME4 and 95%CI: 1.11-1.41 for ESA6) more frequently discontinued EBF. Mothers with in-office occupations (95%CI: 1.07-1.46), who worked 4-5 days (95%CI: 1.01-1.36) or 6-7 days/week (95%CI: 1.09-1.40) and for 5-7 hours (95%CI: 1.03-1.43) also practiced less EBF6. Working (95%CI: 1.08-1.40) or not (95%CI: 1.03-1.34) while standing for most of the workday and lifting (95%CI: 1.07-1.56) or not (95%CI: 1.06-1.33) heavy objects at work decreased the duration of EBF6. Types of occupation and working time interfered more frequently in the duration of EBF6.
Nas investigações dos determinantes da duração do aleitamento materno exclusivo (AME), a variável trabalho materno remunerado é quase sempre dicotomizada em não e sim. Este estudo analisa possíveis associações entre características da ocupação materna e menor duração do AME. Foi realizado um estudo de coorte em uma amostra sistemática de nascimentos do Município de São Luís (Maranhão, Brasil) em 2010. As exposições tipo de ocupação materna, números de dias trabalhados/semana e de horas trabalhadas/dia, trabalha em pé a maior parte do tempo e levanta objetos pesados nesse trabalho foram coletadas com 5.166 mães de nascidos vivos. A amostra final desse estudo teve 3.268 observações. Foi utilizada análise de sobrevida para testar associações entre as exposições e os desfechos AME até 4 meses (AME4) e AME até 6 meses (AME6). Não ter trabalho remunerado foi a categoria de referência. Regressões ajustadas de Cox mostraram que mães com ocupações manuais semiespecializadas (intervalo de 95% de confiança, IC95%: 1,02-1,58 para AME4 e IC95%: 1,11-1,56 para AME6) e mães que trabalhavam 8 ou mais horas diárias (IC95%: 1,01-1,36 para AME4 e IC95%: 1,11-1,41 para AME6) mais frequentemente interromperam AME. Mães com ocupações em funções de escritório (IC95%: 1,07-1,46), que trabalhavam 4-5 dias (IC95%: 1,01-1,36) ou 6-7 dias/semana (IC95%: 1,09-1,40) e por 5-7 horas (IC95%: 1,03-1,43) também praticaram menos AME6. Trabalhar (IC95%: 1,08-1,40) ou não (IC95%: 1,03-1,34) em pé a maior parte do tempo e levantar (IC95%: 1,07-1,56) ou não (IC95%: 1,06-1,33) objetos pesados no trabalho diminuíram a duração de AME6. Tipos de ocupação e de jornada de trabalho interferiram mais frequentemente na duração de AME6.
En las investigaciones sobre los determinantes de la duración de la lactancia materna exclusiva (LME), la variable trabajo materno remunerado casi siempre se dicotomiza en no y sí. Este estudio analiza las posibles asociaciones entre las características de la ocupación materna y la menor duración de la LME. Se realizó un estudio de cohorte sobre una muestra sistemática de nacimientos en el Municipio de São Luís (Maranhão, Brasil), en el 2010. Se recopilaron las exposiciones tipo de ocupación materna, número de días trabajados/semana y horas trabajadas/día, trabajo de pie la mayor parte del tiempo y levantamiento de objetos pesados en el trabajo con 5.166 madres de nacidos vivos. La muestra final de este estudio contó con 3.268 observaciones. Se utilizó el análisis de sobrevida para probar las asociaciones entre las exposiciones y los desenlaces LME hasta 4 meses (LME4) y LME hasta 6 meses (LME6). No tener trabajo remunerado fue la categoría de referencia. Las regresiones ajustadas de Cox mostraron que las madres con ocupaciones manuales semiespecializadas (intervalo del 95% de confianza, IC95%: 1,02-1,58 para LME4 y IC95%: 1,11-1,56 para LME6) y las madres que trabajaban 8 horas o más al día (IC95%: 1,01-1,36 para LME4 y IC95%: 1,11-1,41 para LME6) interrumpieron con más frecuencia la LME. Las madres con ocupaciones en funciones de oficina (IC95%: 1,07-1,46), que trabajaban 4-5 días (IC95%: 1,01-1,36) o 6-7 días/semana (IC95%: 1,09-1,40) y durante 5-7 horas (IC95%: 1,03-1,43) también redujeron la LME6. Trabajar (IC95%: 1,08-1,40) o no (IC95%: 1,03-1,34) estar de pie la mayor parte del tiempo y levantar (IC95%: 1,07-1,56) o no (IC95%: 1,06-1,33) objetos pesados en el trabajo redujo la duración de la LME6. Los tipos de ocupación y la jornada laboral interfirieron con mayor frecuencia en la duración de la LME6.