Abstract Introduction: Autism Spectrum Disorder (ASD) lacks a definitive treatment, although animal-assisted activities, especially with horses, stand out as an alternative for its symptoms since these animals seem to contribute to enhance several areas of functioning (motor, cognitive...) and reduce, to some extent, the social disconnection inherent to the disorder. Objective: To know the characteristics and efficacy of equine-assisted therapy in working with children with ASD. Analysis: Previous literature was reviewed between 2012 and 2020 in various databases (MEDLINE, PsycINFO, PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Psicodoc, and ERIC), establishing as search and analysis criteria that the publications were refereed, had the full text for subsequent reading and coding (type of intervention, number and characteristics of participants, sessions and duration of treatment, variables and outcomes measured, and methodology used in the study), and had been published from 2012 onwards. Considering the above, 16 interventions carried out between 2012 and 2019 were finally included. Results: From the articles obtained and reviewed, it was found that therapeutic riding predominates, and significant improvements were observed in the participating children in aspects such as hyperactivity, irritability, motor skills (improving the performance of tasks autonomously), and even certain social aspects such as communication or the reduction of problematic behaviors. Conclusions: The results show, in general, benefits derived from therapeutic riding in the symptomatology of children with ASD, although aspects such as the maintenance of these improvements in the long term, their generalization to different areas of life, or their greater or lesser relative efficacy compared to other types of treatment remain to be clarified. Recommendations: Therapeutic riding seems to be a beneficial resource for accompanying children with ASD in the improvement of certain symptoms that hinder their daily life (irritability, hyperactivity, attention, motor aspects) and have a positive impact on their autonomy, although the scope of this review does not allow establishing it as preferential to other types of alternative therapies that should, in any case, be, like therapeutic riding, supported by evidence.
Resumen Introducción: El trastorno del espectro autista (TEA) carece de tratamiento definitivo, si bien como alternativa para sus síntomas destacan las actividades asistidas con animales, especialmente con caballos, ya que estos parecen contribuir a potenciar diversas áreas de funcionamiento (motora, cognitiva…) y reducir, en cierta medida, la desconexión social propia del trastorno. Objetivo: Conocer las características y tipos de terapias asistidas con caballos, así como su eficacia en el acompañamiento a niños, niñas y adolescentes que presentan TEA. Análisis: Se revisa la bibliografía previa entre los años 2012 y 2020 en diversas bases de datos (MEDLINE, psycINFO, PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciencies Collection, Psicodoc y ERIC), para lo que se establecen, como criterios de búsqueda y análisis, el que las publicaciones fuesen arbitradas, contasen con el texto completo para su posterior lectura y codificación (tipo de intervención, cantidad y características de las personas participantes, sesiones y duración del tratamiento, variables y resultados medidos y metodología empleada en el estudio), y hubiesen sido publicadas a partir de 2012. Teniendo en cuenta todo lo mencionado, se incluyeron finalmente 16 intervenciones realizadas entre 2012 y 2019. Resultados: A partir de los artículos obtenidos y revisados se constata que predomina la monta terapéutica y se observan mejoras significativas de las personas menores de edad participantes en aspectos como la hiperactividad, la irritabilidad, el ámbito motor (mejoran la realización de tareas autónomamente) e incluso determinados aspectos sociales como la comunicación o la disminución de conductas problemáticas. Conclusiones: Los resultados muestran, en general, beneficios derivados de la monta terapéutica en sintomatología propia de menores de edad con TEA, si bien aún quedan por clarificar aspectos como el mantenimiento de dichas mejoras a largo plazo, su generalización a distintos ámbitos vitales o su mayor o menor eficacia relativa frente a otro tipo de tratamientos. Recomendaciones: La monta terapéutica parece un recurso beneficioso para el acompañamiento de personas menores de edad con TEA en la mejora de ciertos síntomas que dificultan su día a día (irritabilidad, hiperactividad, atención, aspectos motores) y repercuten positivamente en su autonomía, si bien el alcance de esta revisión no permite establecerla como preferente frente a otro tipo de terapias alternativas que deberían, en cualquier caso, estar, como la monta, avaladas por la evidencia.
Resumo Introdução: O transtorno do espectro do autismo (TEA) carece de um tratamento definitivo, embora as Atividades Assistidas por Animais, especialmente com cavalos, se destaquem como uma alternativa para os seus sintomas, uma vez que estes animais parecem contribuir para melhorar várias áreas de funcionamento (motor, cognitivo...) e reduzir em certa medida a desconexão social inerente à desordem. Objetivo: Conhecer as características e a eficácia das Terapias Assistidas Equinas e a sua eficácia no trabalho com crianças com TEA. Análise: Revimos a literatura anterior entre 2012 e 2020 em várias bases de dados (MEDLINE, psycINFO, PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Psicodoc e ERIC), estabelecendo como critérios de pesquisa e análise que as publicações foram referenciadas, tinham o texto completo para posterior leitura e codificação (tipo de intervenção, número e características dos participantes, sessões e duração do tratamento, variáveis e resultados medidos e metodologia utilizada no estudo), e tinham sido publicadas a partir de 2012. Tendo em conta todas as anteriores, 16 intervenções realizadas entre 2012 e 2019 foram finalmente incluídas. Resultados: A partir dos artigos obtidos e revistos, constata-se que predomina a equitação terapêutica e que são observadas melhorias significativas nas crianças participantes em aspectos como a hiperatividade, a irritabilidade, as capacidades motoras (melhorar o desempenho de tarefas de forma autônoma) e mesmo certos aspectos sociais tais como a comunicação ou a redução de comportamentos problemáticos. Conclusões: Os resultados mostram, em geral, os benefícios derivados da equitação terapêutica na sintomatologia específica das crianças com TEA, embora aspectos como a manutenção destas melhorias a longo prazo, a sua generalização a diferentes áreas da vida ou a sua maior ou menor eficácia relativa em comparação com outros tipos de tratamento continuem por esclarecer. Recomendações: A equitação terapêutica parece ser um recurso benéfico para acompanhar crianças com TEA na melhoria de certos sintomas que dificultam a sua vida quotidiana (irritabilidade, hiperatividade, atenção, aspectos motores) e têm um impacto positivo na sua autonomia, embora o âmbito desta revisão não nos permita estabelecê-la como preferencial a outros tipos de terapias alternativas que, de qualquer forma, deveriam ser, tal como a equitação, apoiadas por provas.