Introduction: Family and community medicine (FCM) is the preferred specialty to be present in the main gateway to health systems, primary health care (PHC). The best way to increase this specialty is the medical residency, in which at least 70% of the internship period is in the PHC. Thus, the quality of implantation of residency in the PHC is essential. Objectives: Evaluate the quality of implementation of medical residency programs in FCM in PHC. Method: Use of a tool developed to analyze the implementation of FCM residency in PHC in small (up to two second-year residents), medium (two to five) and large (from six) programs, evaluating from zero to four points , between not implanted and fully implanted. The grades were obtained from interviews with residents, preceptors, coordinators and municipal managers, considering the fourth generation assessment. Results: Six programs were evaluated, in municipalities with 20,000 to 700,000 inhabitants, ranging from one to 22 second-year residents, ranging from unsatisfactory (one program) to fully implemented (two programs). Municipalities with greater PHC coverage showed greater implementation results. The lowest scores were in the items “permanent education” and “continuing education” and the highest in the presence of FCM specialists as preceptors. There is a difference in perception among respondents considering the same areas. Discussion: The study suggests that municipalities with greater investment in PHC also have better residency programs, regardless of whether the link is with educational centers or health departments. The SARS-CoV-2 pandemic has also hampered health education. The results were also defining when interviewing different people, demonstrating that this methodology is essential. Conclusion: There is a need to observe the implementation of residency programs in PHC to ensure quality training, and not just quantity to provide.
Introducción: La medicina familiar y comunitaria (MFC) es la especialidad preferida para estar presente en la principal puerta de entrada de los sistemas de salud, la atención primaria de salud (APS). La mejor forma de incrementar esta especialidad es la residencia médica, en la que al menos el 70% del período de prácticas es en la APS. Así, la calidad de implantación de la residencia en la APS es fundamental. Objetivos: Evaluar la calidad de la implementación de los programas de residencia médica en FCM en la APS. Método: Uso de una herramienta desarrollada para analizar la implementación de la residencia de FCM en APS en programas pequeños (hasta dos residentes de segundo año), medianos (de dos a cinco) y grandes (de seis), evaluando de cero a cuatro puntos, entre no implantado y totalmente implantado. Las calificaciones se obtuvieron a partir de entrevistas con vecinos, preceptores, coordinadores y administradores municipales, considerando la evaluación de cuarta generación. Resultados: Se evaluaron seis programas, en municipios de 20.000 a 700.000 habitantes, con rango de uno a 22 residentes de segundo año, desde insatisfactorio (un programa) hasta totalmente implementado (dos programas). Los municipios con mayor cobertura de APS mostraron mayores resultados de implementación. Los puntajes más bajos fueron en los ítems “educación permanente” y “educación continua” y los más altos en presencia de especialistas de la FCM como preceptores. Existe una diferencia de percepción entre los encuestados considerando las mismas áreas. Discusión: El estudio sugiere que los municipios con mayor inversión en APS también tienen mejores programas de residencia, independientemente de que el vínculo sea con centros educativos o departamentos de salud. La pandemia del SARS-CoV-2 también ha dificultado la educación sanitaria. Los resultados también fueron definitorios al entrevistar a diferentes personas, demostrando que esta metodología es fundamental. Conclusión: Existe la necesidad de observar la implementación de programas de residencia en APS para garantizar una formación de calidad, y no solo cantidad a impartir.
Introdução:
A medicina de família e comunidade (MFC) é a especialidade preferencial para estar presente na principal porta de entrada dos sistemas de saúde, a atenção primária à saúde (APS). A melhor forma de incremento dessa especialidade é a residência médica, em que ao menos 70% do período de estágio é na APS. Assim, é imprescindível a qualidade de implantação da residência na APS.
Objetivos:
Avaliar a qualidade de implementação dos programas de residência médica em MFC na APS.
Método:
Utilização de uma ferramenta desenvolvida para análise de implementação de residência de MFC na APS em programas pequenos (até dois residentes do segundo ano), médios (dois a cinco) e grandes (a partir de seis), avaliando de zero a quatro pontos, entre não implantado e totalmente implantado. As notas foram obtidas a partir de entrevista com residentes, preceptores, coordenadores e gestores municipais, considerando avaliação de quarta geração.
Resultados:
Seis programas foram avaliados, em municípios de 20 mil a 700 mil habitantes, com variação de um a 22 residentes do segundo ano, variando de insatisfatório (um programa) a totalmente implantado (dois programas). Municípios com maior cobertura de APS apresentaram resultados de implementação maiores. As notas mais baixas foram nos itens “educação permanente” e “educação continuada” e as mais altas na presença de especialistas em MFC como preceptores. Há diferença de percepção entre os entrevistados considerando as mesmas áreas.
Discussão:
O estudo sugere que municípios com maior investimento na APS também possuem melhores programas de residência, independentemente de o vínculo ser com centros educacionais ou secretarias de saúde. A pandemia de SARS-CoV-2 também dificultou a educação em saúde. Os resultados também foram definidores quando entrevistadas diferentes pessoas, demonstrando ser essencial essa metodologia.
Conclusão:
Há a necessidade de observar a implementação dos programas de residência na APS para garantir formação de qualidade, e não apenas quantidade para provimento.